O Futsal na Área
Escolar
Nilton Andrade da Silva
O futsal praticado por alunos nas
escolas deve ter um objetivo completamente diferente do que é executado para o
rendimento. O professor tem que mostrar que nas aulas escolares não é só jogar
a bola para os alunos que eles já saem praticando a Educação Física.
O professor tem que ter em mente
que no ambiente escolar existe os mais variados tipos de alunos, sem falar na
diferença entre alunos e alunas, pois muitos não gostam de praticar o futsal e
tão pouco a Educação Física. Por este motivo às aulas de futsal devem atrair os
alunos, fazer com que eles peguem o gosto e o hábito pela pratica do futsal e
da Educação Física.
Nos dias atuais o futsal é o
esporte mais praticado nas escolas por ter as características do futebol de
campo, e podendo ser praticado por qualquer idade nas escolas. A prática do
futsal no Brasil tem início no final da década de 30, as normas e regulamentos
do futebol de salão escritos por (ESTIGARRIBIA, 2005).
O futsal busca desenvolver através
de uma formação adequada as capacidades técnicas e táticas, onde o aluno de
futsal desenvolverá suas capacidades cognitivas de percepção, antecipação e
tomada de decisões. A aprendizagem psícomotora é à base do processo da
formação. Através de movimentos básicos como correr, saltar e rolar vai
desenvolver-se de modo que aprenda a fazer os gestos técnicos. O equilíbrio,
ritmo, coordenação e noções de espaço e tempo são primordiais para o
aprendizado técnico individual do futsal (ETCHEPARE et al., 2004).
Segundo Mutti (ESTIGARRIBIA,
2005) quanto maior for os tipos de experiências motoras que a criança
vivenciar, maior será o desenvolvimento motor, e o que ela não aprendeu durante
o tempo hábil do desenvolvimento motor, não será possível alcançar esse objetivo
mais tarde.
De acordo com Bompa (SOARES;
TOURINHO FILHO, 2006) as atividades físicas levam a uma serie de modificações
anatômicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, a eficácia resulta do
tempo, distância e repetição, da carga e velocidade, além da quantidade da
repetição dessa carga, o aprimoramento das funções para as quais se está
treinando.
Como em qualquer modalidade
esportiva as aulas de treinamento físico de futsal onde são trabalhados os mais
variados fatores relacionados, entre eles os sistemas energéticos que estão
presentes na atividade em questão e as capacidades físicas envolvidas,
(ALMEIDA; ROGATTO, 2007).
Segundo De Rose (ETCHEPARE et
al., 2004) a disseminação da prática esportiva do futsal para alunos deu-se a
partir do reconhecimento do caráter pedagógico do jogo, porém podemos verificar
características de rendimento ao observar os treinamento em alguns
treinamentos: professores maltratando seus alunos por erros cometidos, pais
enfurecidos com os árbitros, frases agressivas das torcidas. É comum vermos a
seleção de equipes nas escolas e excesso de treinamentos que atrapalham os
estudos e podemos observar isto em escolas onde é esquecido o esporte educação
em seu lugar há apenas uma preocupação excessiva com a formação de atletas e
equipes imbatíveis.
O futsal é uma iniciação
esportiva do processo de ensino e aprendizagem, pelo qual o individuo adquire e
desenvolve as técnicas básicas para o desporto. A melhor fase para a
aprendizagem motora é a infância, respeitando as fases do desenvolvimento da
criança e com a devida moderação deve-se trabalhar os fundamentos da técnica,
(ESTIGARRIBIA, 2005).
Para Mutti (ESTIGARRIBIA, 2005)
os conteúdos são todas as atividades realizadas pelos alunos que tem em mira
atingir os objetivos propostos. Os jeitos com que os professores escolhem seus
métodos dependem dos objetivos que foram traçados, os conteúdos são escolhidos,
revistos e modificados da maneira que facilitem alcançar os objetivos traçados.
A metodologia é o tipo escolhido
pelo professor para passa as informações aos seus alunos, de modo que eles
entendam o que foi passado. A metodologia só será definida depois que os
professores elaborarem seus objetivos, e conteúdos para um melhor o método de
aprendizado.
Os professores devem saber respeitar
a metodologia utilizada pelos outros professores em suas aulas, esse processo
torna se importante no ensino do aprendizado, tornando a iniciação às aulas de
futsal mais adequada, e de melhor compreensão para o aluno, (ESTIGARRIBIA,
2005).
Santana (ESTIGARRIBIA, 2005)
relata que para uma iniciação mais adequada, os professores devem se preocupar
mais com atividades lúdicas e menos com aspectos técnicos para melhorar a
aprendizagem, a ausência de posicionamento definido na quadra é muito
importante, pois muitas informações podem atrapalhar a criança no seu
desenvolvimento.
Segundo Negrão (FILGUEIRA, 2006)
deve-se ter cuidado com os problemas físicos que podem ser provocados pelo
esporte altamente competitivo praticado em idade precoce, as crianças só devem
fazer esforços moderados, fisiologistas, recomendam os treinos aeróbicos para
crianças.
Para Tenroller (ESTIGARRIBIA,
2005) o professor deve conhecer problemas que podem ocorrer durante as aulas de
futsal na escola como o excesso de motivação, desmotivação, estresse ou
ansiedade, os problemas que afetam o psicológico, rejeição e perca do interesse
pelo esporte e pressão de familiares e amigos, isso sem falar na psicologia,
anatomia, fisiologia, pedagogia entre outros componentes que estão ligados aos
métodos de ensino do futsal.
Para Saad (ESTIGARRIBIA, 2005)
todo professor que trabalha com a iniciação pedagógica deve seguir alguns
princípios durante o ensino e a aprendizagem de forma que estabeleça
procedimentos básicos didáticos e pedagógicos durantes ás aulas.
De acordo com Bayer (MORATO,
2004) o futsal é um Jogo Desportivo Coletivo por possuir as seis invariantes
atribuídas a esta categoria, por uma bola ou implemento similar, um espaço de
jogo, adversários, parceiros, um alvo a atacar e outro para defender e regras
específicas.
Praticar futsal é saber jogar sem
a pose da bola quanto com a posse da mesma. Sem a bola, o aluno precisa se
movimentar e buscar e espaços para si mesmo e para seus parceiros, tornando-se
opção de passe e procurando oportunidades de finalização. Na defesa, todos
precisam estar organizados de forma a fechar os espaços dos adversários e estar
atentos para cobrir os espaços deixados por seus parceiros que falharam em sua
função, pois a defesa, assim como o ataque é de missão coletiva (MORATO, 2004).
Segundo Graça (MORATO, 2004) no
processo de aprendizagem há duas ordens de problemas. Sendo que a primeira está
ligada à busca da resposta adequada à situação do momento (o quê, o quando e o
porquê). A segunda busca ligação a resposta motora (o como). São as perguntas
que os alunos fazem para eles mesmos que arrastão a ação externa para seu mundo
interior.
A atuação do professor e a
composição das aulas devem proporcionar que os alunos compreendam a
"intenção tática" (o que deve ser feito) antes da "modalidade
técnica" (como deve ser feito), de modo que as ações que serão escolhidas
pelos alunos estejam de acordo com a antecipação das ações que os adversários
pretendem aplicar (MORATO, 2004).
O futsal na escola deve ter uma
formação básica, desenvolvendo as habilidades físico-mentais: consciência
corporal, coordenação, flexibilidade, ritmo, agilidade, equilíbrio, percepção
espaço-temporal e descontração.
A tática esportiva utilizada
principalmente no futsal esta ligada à capacidade cognitiva, técnica adquirida
e capacidade psicofísica, estando voltada para uma aprendizagem ideal em
competições, mobilizando todo o potencial individual que cada aluno possui
(FILGUEIRA, 2006).
Segundo Freire (FILGUEIRA, 2006)
os alunos que tenham aulas de futsal em uma escola devem receber uma formação
teórica, seguindo um critério: quanto menos idade tiver o aluno, menos teoria
será aplicada; quanto mais idade, mais teoria poderá ser aplicada.
''As capacidades táticas estão em
direta relação de dependência recíproca e em interação com as capacidades
cognitivas, técnicas e físicas'', (FILGUEIRA, 2006). As aulas destinadas às
crianças e adolescentes requerem um conhecimento básico das condições vigentes
em cada faixa de idade. Somente de posse desse conhecimento o professor saberá
ministrar uma aula adequada às necessidades de crianças e adolescente
(FILGUEIRA, 2006).
É conveniente que a preparação
desportiva no futsal se inicie cedo. A alternativa para eventuais falhas neste
processo, não parece ser um começo mais tardio desta preparação, mas sim uma
melhor qualidade de todo o processo.
Os grandes talentos, nas mais
diversas áreas, iniciaram a prática antes dos seis anos de idade e trabalham
durante mais de dez anos ou dez mil horas até atingir níveis de excelência (RÉ,
DE ROSE JÚNIOR; BÖHME, 2004).
As crianças que se destacam nas
mais variadas modalidades esportivas, geralmente iniciam a sua pratica entorno
dos cinco ou seis anos de idade e o seu interesse inicial pelo esporte quase
sempre é encontrado na própria família (RÉ, DE ROSE JÚNIOR; BÖHME, 2004).
O aluno deve sempre começar a ser
exposto aos poucos às situações de maior pressão e responsabilidade que podem
ser prejudiciais a elas (RÉ, DE ROSE JÚNIOR; BÖHME, 2004).
Segundo Paes (OLIVEIRA, 2004) no
processo evolutivo, o estagio de participação em atividades variadas com
proposta recreativa visa à aula de educação do movimento, alcançando o
aprimoramento dos padrões motores e do ritmo geral das atividades lúdicas ou
recreativas.
Paes sugere (OLIVEIRA, 2004) que
em relação aos métodos de ensinamento nas escolas, que além das experiências
vivenciadas, que foram apreendidas pelos alunos, nas mais variadas situações
das aulas, o objetivo é oferecer aos alunos uma execução e uma automatização de
todos os fundamentos que foram aprendidos, retirando algumas situações que não
são favoráveis ao aprendizado.
''Dessa forma, o esporte, como conteúdo
pedagógico na educação formal e não formal, deve ter caráter educativo''
(OLIVEIRA, 2004).
O TRABALHO REALIZADO NA ÁREA ESCOLAR
Para Freire (2006) o professor
deve sempre estar pesquisando o que irá ensinar a seus alunos, pois sem
pesquisa não há ensino e tão pouco ensino sem pesquisa.
De acordo com Santana (2001) as
aulas de futsal na escola deve formar cidadões e não atletas, pois a escola tem
como objetivo inserir a Educação Física na vida dos alunos.
Segundo Santana (2001) os
professores de Educação Física não precisam criar equipes nas escolas e sim
inserir o futsal na vida dos alunos como algo novo na pratica da Educação
Física escolar.
As aulas de futsal nas escolas
devem oferecer a integração e cooperação entre os alunos e o professor, para
isso ocorrer às aulas devem oferecer o componente lúdico, demonstrando que
todos podem praticar o futsal e que o pensamento que só os melhores tem
condição de praticar o futsal (SANTANA, 2001).
Segundo Damasceno (2007) o método
de ensino a ser utilizado pelo professor nas aulas de futsal deve ser aquele
que proporcione o interesse dos alunos na pratica das aulas de futsal, não
interessando se é global, analítico ou misto.
Os fundamentos que serão
utilizados nas aulas de futsal devem fazem com que os alunos peguem gosto pela
pratica do futsal, assim o aluno executará com facilidade o que está sendo
ministrado mesmo que ele nunca tenha praticado o futsal (SANTANA, 2001).
Segundo Paulo (2007) os
fundamentos do futsal são os movimentos específicos para aqueles que praticam.
A maioria destes movimentos é realizada de posse da bola, como o domínio, o
controle, a condução, o chute, o cabeceio, o passe, o drible e a proteção.
Existem também os movimentos realizados sem a posse da bola, como a finta, a
marcação e a antecipação, aquele que finta, marca e antecipa não está de posse
da bola, mas sempre tem o objetivo de estar de posse da bola ou de pelo menos
tocar nela.
Existem também os movimentos
utilizados pelos goleiros como empunhaduras, defesas baixas, defesas altas,
arremessos, lançamentos saídas de gol, domínio, passe, recepção, chute
(DAMASCENO, 2007).
Segundo Garganta (2002) os
professores de Educação Física deverão ministrar suas aulas de futsal partindo
sempre do fácil para o difícil.
Através das informações
relatadas, neste trabalho os professores de Educação Física nas escolas poderão
utiliza-las com sabedoria e criatividade, fazendo com que todos os alunos
apreciem a pratica do futsal na escola até mesmo aqueles que não gostam da
praticar da Educação Física. O Professor deve saber respeitar a individualidade
de cada aluno, e com isso fazer com que suas aulas não se tornem desgastantes e
monótonas. O futsal faz com que o aluno tenha que andar, correr, saltar,
chutar, agachar, arremessar, ter o controle da bola e para tudo isso ele terá
sempre que utilizar o raciocínio durante a sua pratica.
Os professores de Educação Física
devem ter em mente que a prática do futsal na escola é diferente da utilizada
no autorrendimento desportivo, pois são vários os fatores que diferenciam um do
outro, os professores nas escolas formarão cidadãos e a prática do futsal nas
aulas de Educação Física tem como
objetivo inserir na vida dos alunos a
prática da Educação Física e que isso vire um hábito na sua vida.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Giovana Trentino de;
ROGATTO, Gustavo Puggina. Efeitos do Método Pliométrico de Treinamento Sobre a
Força Explosiva, Agilidade e Velocidade de Deslocamento de Jogadoras de Futsal.
Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, Lazer e Dança, v. 2, n. 1, p.
23-38, mar. 2007. Disponível em:. Acesso em: 26 mai. 2007
DAMASCENO, Gleison José.
Aprendizagem No Futsal: Método Analítico ou Global?. Disponível em: . Publicado
em 26 nov. 2007. Acesso em 15 jan. 2008.
ESTIGARRIBIA, Rodrigo Casares.
Aspectos Relevantes na Iniciação ao Futsal. Disponível em:
<http://www.pucrs.br/disciplinas/fefid/voser/artigo.pdf>. Acesso em 26
mai. 2007.
ETCHEPARE, Luciane Sanchotene et
al.Inteligência Corporal-Cinestésica em Alunos de Escolas de Futsal. Revista
Digital, Buenos Aires, ano 10, N° 78, nov. 2004. Disponível em: . Acesso em: 27
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FILGUEIRA, Fabrício Moreira.
Aspectos físicos, técnicos e táticos da iniciação ao futebol. Revista Digital,
Buenos Aires, ano 11, N° 103, dez. 2006. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd103/iniciaciao-futebol.htm>. Acesso em 26
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da
autonomia: Saberes necessários á prática educativa. São Paulo, Paz e Terra S/A,
2006.
Garganta, Júlio.Competências no
ensino e treino de jovens futebolistas. Revista Digital, Buenos Aires, ano 8,
N° 45, fev. de 2002 .Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2008.
MORATO, Márcio Pereira.
Treinamento defensivo no futsal. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, N° 77,
out. 2004. Disponível em: . Acesso em 27 mai. 2007.
OLIVEIRA, Valdomiro de; PAES,
Roberto Rodrigues. A pedagogia da iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino
dos jogos desportivos coletivos. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, N° 71,
abr. 2004 Disponível em: . Acesso em 27 mai. 2007.
PAULO, Tio. Educação Física:
Fundamentos do Futsal, 18 jul 2007. Disponível em : . Acesso em 15 jan. 2008.
RÉ, Alessandro Hervaldo Nicolai;
DE ROSE JÚNIOR, Dante; BÖHME Maria Tereza Silveira. Stress e nível competitivo:
Considerações sobre jovens praticantes de futsal. R. bras. Ci. e Mov. Brasília
v. 12 n. 4 p. 83-87 dezembro 2004. Disponível em: . Acesso em 26 mai. 2007.
SANTANA, Wilton Carlos de. Futsal:
Metodologia da Participação, Londrina, Lido, 1996.
SOARES, Ben-Hur; TOURINHO FILHO,
Hugo. Análise da distância e intensidade dos deslocamentos, numa partida de
futsal, nas diferentes posições de jogo. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo,
v.20, n.2, p.93-101, abr./jun. 2006. Disponível em: . Acesso em 26 mai. 2007.
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Copa Baby de Futsal 2013
7ª Edição
Itapetininga – SP
REGULAMENTO GERAL DA COMPETIÇÃO
I – DA PROMOÇÃO E CATEGORIAS:
Artigo 1º - A Copa Baby de Futsal 2013 tem a realização e promoção da Prefeitura Municipal de Itapetininga, através da Secretaria de Esportes e Lazer e faz parte do calendário esportivo do município.
Artigo 2º - Procurar-se-á através do desenvolvimento da competição, promover um maior intercâmbio esportivo entre os participantes, favorecer a integração, a socialização, bem como contribuir para o desenvolvimento técnico e tático do FUTSAL em Itapetininga e região.
Artigo 3º - A competição será disputada nas categorias masculino e feminino, sendo:
Sub - 07 nascidos em 2006 e 2007
Sub - 09 nascidos em 2004 e 2005
Sub - 11 nascidos em 2002 e 2003
Sub - 13 nascidos em 2000 e 2001
Sub - 15 nascidos em 1998 e 1999
Sub – 17 nascidos em 1996 e 1997
Artigo 4º - Para as categorias sub 07 e sub 09 (masculino e feminino) a disputa será iniciada de acordo com o definido no Congresso Técnico. Para as categorias sub 11, sub 13, sub 15 e sub 17 (masculino), em sistema de eliminatória simples.
II – ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO
Artigo 5º - Esta competição obedecerá a regras oficiais da Federação Paulista de Futebol de Salão e as demais disposições deste regulamento.
Artigo 6º - A organização e coordenação geral do campeonato caberão à Secretaria de Esportes e Lazer, que cumprirá e fará cumprir este regulamento.
III – INSCRIÇÕES E PARTICIPAÇÕES
Artigo 7º - A competição é totalmente gratuita a todas as equipes participantes.
Artigo 8º - As inscrições serão realizadas através de formulário padronizado, expedido pela Secretaria de Esporte e Lazer no período de 08 de Abril de 2013 a 30 de Abril de 2013.
Parágrafo Único - As equipes poderão confirmar suas inscrições através do e-mail: eventosesportivositape@gmail.com ou na própria Secretaria de Esporte e Lazer localizada no G.M.E. “Ayrton Senna da Silva”; localizado a Av. José de Moraes Terra nº 2001, Vila Barth.
Artigo 9º - Inscrição de atleta: As equipes deverão inscrever no mínimo de 05 (cinco) atletas por categoria, sendo limitado o número de atletas em até 15 (quinze); sendo estas, até a fase de quartas-de-finais.
Parágrafo Único: As relações nominais deverão ser entregues impreterivelmente até a primeira partida de sua equipe; o não cumprimento ocasionará no “W.O.”.
Artigo 10 – Em todas as categorias a identificação dos atletas e comissão técnica é obrigatória mediante da cédula de identidade (RG), CNH, Passaporte ou documento de classe com foto, expedido pelo Governo Federal, sendo entregue ao anotador/cronometrista para preenchimento na súmula da partida e ao árbitro e seus auxiliares para conferencia, antes do início de cada partida.
Artigo 11 – Somente poderá participar desta competição atletas que estejam devidamente inscritos e de acordo com as respectivas faixas etárias e sexo. Não serão aceitas inscrições de atletas que não estejam de acordo com a categoria em disputa, mesmo se a agremiação participante não tenha inscrito a referida categoria.
Parágrafo Único: Nas categorias sub 07, sub 09 e sub 11 serão permitidas a inscrição de no máximo 03 (três) atletas do sexo feminino dentro das faixas etárias correspondentes.
Artigo 12 – O atleta que usando de má fé, obter registro, logo que seja positivada a fraude terá o mesmo cancelado e ficará sujeito, tanto o atleta como a equipe, a punição prevista no CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), não podendo o mesmo participar das competições da Secretaria de Esportes e Lazer pelo período de 360 (trezentos e sessenta) dias.
Artigo 13 – A boa fé e o cumprimento das disposições contidas neste regulamento são de inteira responsabilidade das equipes participantes. Qualquer irregularidade constatada ensejará as punições previstas e, sendo o caso, julgamento pela Comissão Disciplinar.
IV – COMPETIÇÃO E JOGO:
Artigo 14 – Obrigatoriamente, em cada partida, as equipes deverão apresentar 01 (uma) bola para a equipe de arbitragem, em condições de jogo, sendo da referida categoria.
Artigo 15 – Em caso de empate ao final do tempo regulamentar de uma partida, a decisão se dará através da cobrança de 05 (cinco) penalidades máximas e, persistindo o empate, disputa de cobranças alternadas até que se apure um vencedor.
Artigo 16 – Nos jogos válidos pela fase de Semi-Final e Final, após o término da partida, se houver empate, teremos tempo extra (prorrogação) de 05 (cinco) minutos em tempo único, sem a morte súbita e, persistindo o empate, segue conforme o artigo anterior.
Artigo 17 – A tabela de jogos será divulgada sempre às terças-feiras impreterivelmente, durante toda a competição, não podendo ser alterada posteriormente, salvo pela organização com comunicado antecedente.
Artigo 18 – Depois de iniciada a competição, a equipe inscrita não poderá desistir da disputa do mesmo, sob pena de ser eliminada de todas as categorias e de todas as competições da Secretaria de Esportes e Lazer, a critério da Comissão Disciplinar, além de todas as demais conseqüências legais cabíveis.
Artigo 19 – A equipe que não se apresentar em condições para a disputa para uma partida, acrescido 15 (quinze) minutos de tolerância para o primeiro jogo da rodada, após o horário determinado na tabela, será considerada perdedora por “W.O.”, caracterizando resultado de 01 X 00.
Artigo 20 – No caso do não comparecimento de uma das equipes, a súmula deverá ser preenchida regularmente pelo anotador, considerando-se os atletas presente como tendo participado do jogo, devendo inclusive ser efetuado o pontapé inicial, para caracterização do W.O., anotado na súmula resultado de 01 X 00. Considerar-se-á como não tendo comparecido na quadra, a equipe que se apresentar com menos de 03 (TRÊS) atletas, conforme determinação das regras oficiais da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Artigo 21 - Justificará o não comparecimento de uma equipe para fins de não suspensão da agremiação quando nos seguintes casos:
a) Inundação que não dê acesso ao local de jogo;
b) Desastre grave com a condução dos atletas;
c) Momento de grande comoção nacional
d) Calamidade pública
e) Congestionamentos comprovados, nas principais vias públicas
f) Casos fortuitos ou de força maior submetidos ao crivo da organização.
Artigo 22 – Os mandos de jogos serão de inteira responsabilidade da Secretaria de Esportes e Lazer. As equipes deverão estar uniformizadas e numeradas conforme determina as regras Oficiais, sendo que, todos os jogos, serão realizados exclusivamente nos ginásios e quadras do município de Itapetininga, sendo divulgados conforme tabela de jogos.
Artigo 23 – Somente poderão permanecer no banco de reservas, os atletas e integrantes da comissão técnica, devidamente documentada, sendo obrigatório ter no banco de reservas o máximo de 3 (três) representantes da comissão técnica. A presença do treinador/representante é obrigatória. A equipe que deixar de cumprir este artigo, perderá por “W.O.”
Artigo 24 – O tempo de partida para cada categoria (masculino e feminino) serão os seguintes:
Sub-7, sub-9, sub-11 - 24 minutos (12X12)
Sub-13, sub-15 e sub 17 – 30 minutos (15X15)
Artigo 25 – Em todas as categorias o intervalo da partida será de 05(cinco) minutos.
Artigo 26 – Todas as partidas terão o tempo corrido, sendo cronometrado apenas o último minuto de cada período. Nas partidas de semifinais serão cronometrados os 02 (dois) últimos minutos de cada período. Nas partidas válidas pelas Finais em todas as categorias o tempo de ambos os períodos terão os 05 (cinco) últimos minutos cronometrados.
Artigo 27 – Somente haverá disputa com o número mínimo de 04 (quatro) equipes em cada categoria.
V – DAS PENALIDADES E COMISSÃO DISCIPLINAR:
Artigo 28 – Os casos disciplinares e/ou omissos serão julgados pela Comissão Disciplinar da Secretaria de Esportes e Lazer, em primeira estância, sempre obedecido o princípio do contraditório.
Artigo 29 – Os atletas expulsos (cartão vermelho) da partida estarão automaticamente suspensos na partida subseqüente da equipe. A aplicação do cartão amarelo valerá apenas para a partida, não sendo acumulativo na competição.
Artigo 30 – As equipes que causarem invasão de quadra, agressões físicas ou verbais, ou incidentes que inviabilizem a continuidade da partida, por seus atletas, torcedores, representantes/dirigentes, serão eliminados da competição, revertendo o resultado para 01 X 00, mesmo estando vencendo a partida quando na causa, mantendo as estatísticas da súmula do referido jogo (gols,cartões, etc...) sem a necessidade de julgamento e estarão sujeitas a outras medidas punitivas da Comissão Disciplinar.
Parágrafo Único: Será proibido à entrada de instrumentos de percussão, sopro ou bombas e outros, que possam interferir ou prejudicar o andamento da partida nos locais onde estão sendo realizados os jogos, as equipes serão responsabilizados e punidos.
Artigo 31 – Todo e qualquer recursos deverá ser apresentado à Secretaria de Esportes e Lazer por escrito, em até 01(um) dia útil após o encerramento da partida que deu origem à sua interposição, juntamente com a descrição das irregularidades contra o que ocorreu.
Artigo 32 – SERÁ DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DAS EQUIPES, SABER SE OS ATLETAS ESTÃO APTOS A PRÁTICA DE ATIVIDADES FISICAS E ESPORTIVAS, ISENTANDO A SECRETARIA DE ESPORTES E LAZER E COMISSÃO ORGANIZADORA DE QUALQUER PROBLEMA QUE UM ATLETA POSSA VIR A TER.
VI- PREMIAÇÃO/FAIXAS:
Artigo 33 – Serão oferecidos troféus e medalhas às equipes campeãs e vice – campeãs, para todas as categorias, sendo premiados com medalhas os dois 3º colocados de cada categoria, não havendo 4º colocado; estes devidamente inscritos na Ficha de inscrição.
VII – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 34 – A Secretaria de Esportes e Lazer não se responsabilizará por ventura venham a ocorrer, antes, durante ou após as partidas.
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DICA: LER O LIVRO DE REGRAS OFICIAL DO FUTSAL.
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