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9 de jan. de 2014

09/01/2014 - ESPORTE INDIVIDUAL I - HISTÓRIA E PEDAGOGIA DA NATAÇÃO

Historia da natação:



Séc XIII a.c. Japoneses e Chineses praticavam exercícios aquáticos com intuito medicinal.



Séc III a.c. Romanos já tinham o hábito de nadar em rios e lagos



Saber nadar fazia parte da educação



Grécia – Natação caminho para a elegância e desenvolvimento harmônico do corpo.



Natação fazia parte da cultura europeia 



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1538 – 1º manual de natação (Nikolaus Wynmann)

Homem não dominava a arte de nadar

Movimento apreendido inicialmente em terra 1700 

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1797 – Italiano (De Bernardi)

Alterou a visão pedagógica

Artefatos utilizados para a flutuação eram prejudiciais 

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1798 – Alemão (Guts Muths)

Alterou a visão pedagógica

Insistiu no uso de artefatos 

Adaptação geral na água.
Exercícios em terra.
Exercícios em água com cinto de sustentação.

Londres 1837 - A natação começou a ser difundida como desporto. 



Fundação da sociedade britânica de natação  - Surge o Nado peito 



Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. 


Londres 1870 – J Arthur Trudgeon 

1897 -A natação foi introduzida oficialmente no Brasil pelos clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo que fundaram no rio a União de Regatas fluminense. 


1898 – 1º campeonato brasileiro de 1500m. 



1914, o esporte e competições no Brasil começaram a ser controladas pela Confederação Brasileira de Desportos. 



1935 - As mulheres entraram oficialmente nas competições. Destacaram-se inicialmente Maria Lenk e Piedade Coutinho.


Maria Emma Hulda Lenk Zigler (1915)

Do Tietê aos Jogos Olímpicos 



Tudo começa com uma pneumonia dupla. Depois do susto, os pais acham que a natação faria bem à saúde da filha de 10 anos. Na ausência de piscinas, a paulistana Maria Lenk tem de dar suas primeiras braçadas no Rio Tietê. Em 1925, o rio não é o esgoto a céu aberto de hoje.



Aos 17 anos, Maria Lenk já é atleta de nível internacional. Torna-se a primeira sul-americana a competir em uma Olimpíada, a de 1932.



Em 1939, ele bate os recordes mundiais dos 200 m e 400 m nado de peito. No auge de sua forma, é a mais séria candidata ao ouro olímpico em 1940. Mas a Segunda Guerra Mundial e suas bombas cancelam o evento.



Natação nas olimpíadas:

Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de 1894, quando o barão Pierre de Coubertain , apoiado por amigos e inúmeras celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições. A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

Helsinki, 1952, Tetsuo Okamoto (bronze) nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56. 

Roma , 1960 - Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos, em 1960, com a marca de 55s54. 

Moscou, 1980 - Djan Madruga, Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Marcus Matiolli. 7m29s30 no revezamento 4x200 m livre e ganharam a terceira medalha de bronze para a natação do Brasil em Olimpíadas.

A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado 



Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas.



Pedagogia da natação:

Qualquer ação motora que o indivíduo realiza intencionalmente para propulsionar-se através da água (Langendorfer, 1986, p. 63)



Alteração e ampliação do escopo tradicional da natação (além dos 4 estilos)



Educação físico no meio líquido 
Pedagogia:
Adaptação ao meio liquido

Respiração e flutuação

Noções de deslize

Propulsão utilizando as pernas

Propulsão utilizando os braços

Coordenação

Mergulho elementar

Avaliação de habilidades



Estratégias de Ensino:


Fase 1 – Fundamental

Fase 2 – Movimentos culturalmente determinados

Fase 3 – Movimentos que extrapolam os 4 estilos 

Fase de movimentos fundamentais 


Adaptação ao meio liquido:


Equilíbrio e respiração (Ações motoras)
Confiança no professor, autoconfiança e relacionamento com o grupo (afetivo – social)
Conhecimento das regras de segurança, percepção corporal dos movimentos, percepção dos objetos e sons quando submerso e noções de hidrodinâmica (Cognitivo) 
Fase de movimentos fundamentais:


Ações motoras

Fase de movimentos fundamentais:
Afetivo-social

Confiança no professor

Bom relacionamento com o grupo e com o professor



Motivação

Iniciativa para resolução de problemas



Fase de combinação de movimentos fundamentais:



Aperfeiçoamento dos movimentos fundamentais

Combinação em níveis de complexidades crescentes
 Combinação entre equilíbrio estático e dinâmico

Fase de combinação de movimentos fundamentais:

Cognitivo
Conhecimento das regras de segurança
Percepção corporal dos movimentos
Verbalização e conhecimentos de hidrodinâmica e fisiológicos

Fase de combinação de movimentos fundamentais:
Afetivo-social
Idem ao 1º Estágio 

Fase de movimentos culturalmente determinados:

Combinações de movimentos complexos e mais específicos
Processo de solução de problemas motores
Não dar os meios de solução pronto 

Fase de movimentos culturalmente determinados:

Cognitivos
Percepção e verbalização dos 4 estilos
Saída, virada
Polo aquático nado sincronizado 

Fase de movimentos culturalmente determinados:
Afetivo-social
Capacidade de jogar de acordo com as regras


Princípios norteadores do aprendizado:

Programa pré determinado quanto as operações e estratégias
Como chegar no objetivo (estruturado a todo momento


Princípios norteadores do aprendizado:
Plano de ensino
Ficha de avaliação
Diário

Função do professor:
–Ensino pela busca e soluções.
–Intervenção didática por meio de técnica de ensino com indagações e investigações.

MATERIAL USADO NO 1º MÓDULO DE ED. FISICA: