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29 de dez. de 2013

29/12/2013 - COMUNICAÇÃO E EXPRESÃO...!!!

LATIM:

O latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente difundida, especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Por ser uma língua altamente flexiva e sintética, a sua sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma medida, variável, se comparada com a de idiomas analíticos como o português, embora em prosa os romanos tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é indicada por uma estrutura de afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), continua a ser o mais amplamente usado no mundo.
Embora o latim seja hoje uma língua morta, ou seja, uma língua que não mais possui falantes nativos, ele ainda é empregado pela Igreja Católica para fins rituais e burocráticos. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, ao servir de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, nome dado ao latim no seu uso popular inculto, é o ancestral das línguas neolatinas (italiano, francês,espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área); muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. O fato de haver sido a língua franca do mundo ocidental por mais de mil anos é prova de sua influência.
O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX.

    Das origens e formação da Língua Portuguesa :

A origem da língua portuguesa está ligada ao latim – língua falada pelo povo romano, que se situava no pequeno estado da Península Itálica, o Lácio. A transformação do latim em língua portuguesa se deu por consequência de conflitos e transformações político-histórico-geográficas desse povo. Isso aconteceu por volta do século III a.C., quando os romanos ocuparam a Península Ibérica através de conquistas militares e impuseram aos vencidos seus hábitos, suas instituições, seus padrões de vida e, principalmente, sua língua, que reflete a cultura.

Existiam duas modalidades do latim: o latim vulgar e o latim clássico. O vulgar, de vocabulário reduzido, falado por aqueles que encaravam a vida fazendo uso de uma linguagem sem preocupações estilísticas na fala e na escrita, dotado de variação linguística notável, uma vez que era uma modalidade somente falada, sendo, pois, suscetível a frequentes alterações. Já o latim clássico caracterizava-se pela erudição da oralidade e das produções textuais de pessoas ilustres da sociedade e de escritores, sendo uma linguagem complexa e elitizada. Das duas modalidades existentes, a que era imposta aos povos vencidos era a vulgar, pois essa fora a língua predominante dos povos navegantes que exploravam novas terras para novas conquistas.
Decorridos alguns séculos, o latim predominou sobre as línguas e dialetos falados em várias regiões. Dessa maneira, formaram-se diversas línguas dentro da região de domínio de Roma, ou seja, do Império Romano, onde se originaram as línguas românicas, também chamadas de neolatinas, (diz-se românicas todas as línguas que têm sua origem no latim e que ocupam parte do território conquistado pelos romanos), das quais nossa língua portuguesa é oriunda.
O português que se fala hoje no Brasil é resultado de muitas transformações de acréscimos e/ou supressões de ordens morfológica, sintática e fonológica.

Essas transformações passaram por três fases distintas: desde o galego-português (língua que predominou nos séculos VIII ao XIII), dissociando-se posteriormente do galego e dando, assim, surgimento ao português arcaico (séculos XIV ao XVI), que, por conseguinte, tornou-se português clássico (língua de Camões), perpassando ainda por outros dialetos até chegar ao português contemporâneo brasileiro.

HOMO-CONNECTUS: (Vem do Latim: HOMO - Homem/ CONNECTUS – Conexão)

Ou seja “Homem Conectado”, uma expressão que pode ser aplicada ao ser humano do Sec.XXI

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Roberto Pompeu de Toledo:

com os smartphones, as pessoas não estão mais apenas onde se encontram. Metade está ali, a outra metade mergulha no aparelhinho...

Uma charge em recente número da revista The New Yorker mostrava uma animada mulher, ao telefone, convidando os amigos para uma festinha em sua casa. “Vai ser daquelas reuniões com todo mundo olhando para seu iPhone”, ela diz.
O leitor captou? A leitora achou graça? Cartunistas são mais rápidos do que antropólogos e mais diretos do que romancistas. Captam o fenômeno quase no momento mesmo em que vem à luz.
O fenômeno em questão é o poder magnético dos iPhones, BlackBerries e similares. O ato de compra desses aparelhinhos é um contrato que vincula mais que casamento. As pessoas se obrigam a partilhar a vida com eles.
Na charge da New Yorker, a mulher estava convidando para uma festa em que, ela sabia — e até se entusiasmava com isso —, as pessoas ficariam olhando para seus iPhones ainda mais do que umas para as outras. É assim, desde a sensacional erupção dos tais aparelhinhos, e não só nas ocasiões sociais.

·         Até nas sessões do Supremo

O mesmo ocorre nas reuniões de trabalho. Chegam os participantes e cada um já vai depositando à mesa o respectivo smartphone (o nome do gênero a que pertencem as espécies). Dali para a frente, será um olho lá e outro cá, um na reunião e outro na telinha. Não dá para desgarrar dela. De repente pode chegar uma mensagem, aparecer uma notícia importante, surgir a necessidade de uma consulta no Google.
O que vale para reuniões sociais e de trabalho vale também para as sessões do Supremo Tribunal Federal. Quem assistiu pela TV Justiça, na semana passada, ao início do julgamento das competências do Conselho Nacional de Justiça, assistiu a uma cena exemplar.
Falava o representante da Associação dos Magistrados Brasileiros. A TV Justiça, com seu apego pela câmera parada, modelo Jean-Luc Godard, enquadrava o orador e, atrás dele, quatro cadeiras da primeira fila da assistência.
Três delas estavam ocupadas, a primeira por uma moça que, coitada, não conseguia se livrar de um ataque de espirros, e as outras duas por cavalheiros cujo tormento, igualmente compulsivo, era não conseguir se livrar dos smartphones. (Se o leitor ainda não se deu conta, o melhor, na TV Justiça ou na TV Câmara, é observar o que se passa ao fundo.)
Os dois cavalheiros apresentavam reações características do Homo connectus. Um olho lá, outro cá. De vez em quando, um deles guardava o telefoninho no bolso. Será que agora vai sossegar? Não; minutos depois, sacava-o de novo. E se chega uma mensagem? Uma notícia?
Às vezes o smartphone exigia mais que um simples olhar. Requeria o afago dos dedos, naquele gesto que antes servia para espanar uma sujeirinha na roupa, e hoje é o modo de conversar com a telinha.
Quando o representante da Associação dos Magistrados terminou o discurso, veio ocupar a cadeira que estava vazia. Agora era sua vez! Sacou o smartphone e, olho lá e olho cá, ele o põe no bolso, tira, olha, consulta de novo, enquanto o orador seguinte se apresentava.

·         Silenciosos, os smartphones são socialmente mais aceitáveis

O telefoninho esperto vem provocando decisivas alterações na ordem das coisas. O ser humano é instigado a desenvolver novas habilidades, como a de tocar na tela e conduzi-la ao fim desejado, sem que desande, furiosa e insubmissa.
Implantam-se novos hábitos sociais. No tempo do celular puro e simples, aquele bicho que só telefonava, havia restrições a seu uso. Não em ambientes mais debochados, como a Câmara dos Deputados por exemplo, onde sempre foi e continua a ser usado sem peias.
Em lugares de maior compostura, os celulares são evitados porque fazem barulho — disparam a tocar campainhas ou musiquinhas e só permitem comunicação via voz. Já os smartphones podem ser desativados na função telefone mas continuar, em respeitoso silêncio, na função telinha.

Daí serem socialmente mais aceitáveis.



Há uma grande desvantagem, porém.
O aparelhinho parte a pessoa ao meio. Metade dela está na festa, metade no smartphone. Concluída sua oração, metade do senhor da Associação dos Magistrados continuou na sessão do Supremo, metade evadiu-se para o aparelhinho.
Pode ser que o aparelhinho lhe tenha trazido informações fundamentais para sua causa. Mas pode ser também que tenha perdido informações fundamentais, ao não acompanhar o orador seguinte. Qual o remédio, para a divisão da pessoa em duas, metade ela mesma, metade seu smartphone?
·         Se abrir mão do aparelhinho está fora de questão, como fazer?

Abrir mão do aparelhinho, depois de todas as facilidades que trouxe, está fora de questão. Se é para abrir mão de um dos dois lados, que seja o da pessoa.
Por exemplo: inventando-se um smartphone capaz de sugá-la e reproduzi-la em seu bojo. As reuniões sociais, as de trabalho e as sessões do Supremo seriam feitas só de smartphones, sem a intermediação humana.
Delírio? O leitor esquece do que a Apple é capaz.
E se chega uma mensagem? Uma notícia?

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FERREIRA GULLAR / Um confuso bate-boca

O fato mesmo é o seguinte: não há produção e venda de mercadoria alguma se não houver consumidor
Um novo projeto de lei, que deve ser votado pelo Congresso em fevereiro, trouxe de novo à discussão o problema das drogas: reprimir ou descriminalizar?
Esse projeto pretende tornar mais severa a repressão ao tráfico e ao uso de drogas, alegando ser esse o desejo da sociedade. Quem a ele se opõe argumenta com o fato de que a repressão, tanto ao tráfico quanto ao uso de drogas, não impediu que ambos aumentassem.
Quem se opõe à repressão considera, com razão, não ter cabimento meter na prisão pessoas que, na verdade, são doentes, dependentes, consumidores patológicos. Devem ser tratados, e não encarcerados. No entanto, quem defende o tratamento em vez da prisão se opõe à internação compulsória do usuário porque, a seu ver, isso atenta contra a liberdade do indivíduo.
Esse é um debate que não chega a nada nem pode chegar. Se você for esperar que uma pessoa surtada aceite ser internada para tratamento, perderá seu tempo.
Pergunto: um pai, que interna compulsoriamente um filho em estado delirante, atenta contra sua liberdade individual? Deve, então, deixar que se jogue pela janela ou agrida alguém? Está evidente que, ao interná-lo, faz aquilo que ele, surtado, não tem capacidade de fazer.
Mas a discussão não acaba aí. Todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas são alcoólatras? Claro que não. A vasta maioria, que consome os milhões de litros dessas bebidas, bebe socialmente. Pois bem, com as drogas é a mesma coisa: a maioria que as consome não é doente, consome-as socialmente, e muitos desses consumidores são gente fina, executivos de empresas, universitários etc..
Só que a polícia quase nunca chega a eles, pois estes não vão às bocas de fumo comprar drogas. Sem correrem quaisquer riscos, as recebem e as usam. Ninguém vai me convencer de que os milhões de reais que circulam no comércio das drogas são apenas dinheiro de pé-rapado que a polícia prende nas favelas ou debaixo dos viadutos.
Outro argumento falacioso dos que defendem a descriminalização das drogas é o de que a repressão ao tráfico e ao consumo não deu qualquer resultado positivo. Pelo contrário -argumentam eles-, o tráfico e o consumo só aumentaram.
É verdade, mas, se por isso devemos acabar com o combate ao comércio de drogas, deve-se também parar de combater o crime em geral, já que, embora o sistema judicial e o prisional existam há séculos, a criminalidade só tem aumentado em todo o planeta. Seria, evidentemente, um disparate. Não obstante, esse é o argumento utilizado para justificar a descriminalização das drogas.
A maneira certa de encarar tal questão é compreender que nem todos os problemas têm solução definitiva e, por isso mesmo, exigem combate permanente e incessante.
A verdade é que, no caso do tráfico, como no da criminalidade em geral, se é certo que a repressão não os extingue, limita-lhes a expansão. Pior seria se agissem à solta.
Quantas toneladas de cocaína, crack e maconha são apreendidas mensalmente só no Brasil? Apesar disso, a verdade é que cresce o número de usuários de drogas e, consequentemente, a produção delas. Os traficantes têm plena consciência disso, tanto que, para garantir a manutenção e o crescimento de seu mercado, implantam gente sua nas escolas a fim de aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
Por tudo isso, deve-se reconhecer que o combate ao tráfico é particularmente difícil, já que, nesse caso, a vítima -isto é, o consumidor- alia-se ao criminoso contra a polícia. Ou seja, ela inventa meios e modos para conseguir que a droga chegue às suas mãos, anulando, assim, a ação policial.
O certo é que este bate-boca não leva a nada. O fato mesmo é o seguinte: não há produção e venda de mercadoria alguma se não houver consumidor.
Só se fabricam automóvel e geladeira porque há quem os compre. O mesmo ocorre com as drogas: só há produção e tráfico de drogas porque há quem as consuma. Logo, a maneira eficaz de combater o tráfico de drogas é reduzindo-lhe o consumo.
E a maneira de conseguir isso é por meio de uma campanha de âmbito nacional e internacional, maciça, mostrando às novas gerações -principalmente aos adolescentes- que a droga destrói sua vida.


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RUY CASTRO / Dilema da escova de dente

RIO DE JANEIRO - Ouço dizer que o Brasil joga 768 milhões de escovas de dente anualmente no lixo. Deve ser verdade. À base de uma escova por mês, eu próprio contribuo com pelo menos 12 por ano para esse descalabro -assim que as cerdas começam a desbeiçar, lá se vai embora a escova. Ouço também que, no mundo, descartam-se 26 bilhões de escovas por ano, e que cada uma leva 450 anos para se decompor. É o horror, o horror.
A ideia de um novo apocalipse, não mais pela água ou pelo fogo, mas com o mundo sufocado por escovas de dente, lembra os filmes B americanos de terror dos anos 50, só que a sério. Bem que Woody Allen perguntava: "Por que as pessoas escovam os dentes quatro vezes por dia e fazem sexo duas vezes por semana? Por que não o contrário?".
Idem quanto à montanha de fraldas descartadas por mães zelosas e bem-intencionadas. Perguntei a uma delas quantas fraldas seu bebê teria consumido em seus primeiros três anos. Ela fez as contas: à média de cinco fraldas por dia, foram 1.825 fraldas por ano, donde 5.475 fraldas em três anos, fora as dorezinhas de barriga. Acho assustador que uma simples criança ainda em seus cueiros já tenha produzido tanto lixo.
Ouço ainda que outro produto capaz de entupir o mundo são os o.b.s, com pouco ou muito uso. À média de três por dia, durante cinco dias, uma mulher dispensa 15 o.b.s por mês. E quantas mulheres em idade de usar o.b. existem somente no Brasil? E na China? E no mundo?
Não admira que, depois de usados e despejados nas privadas, no lixo ou pela janela, trilhões de escovas de dente, fraldas, o.b.s, camisinhas, pilhas, lâminas de barbear, DVDs de André Rieu, embalagens de batata frita e que tais, levados pelos esgotos e correntes, estejam asfixiando rios, baías, oceanos. E agora, como escovar os dentes sem um certo sentimento de culpa?

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·         MAU x BOM
-MAU uso da tecnologia...
-BOM uso da tecnologia...
·         MAL x BEM
-MAL  utilizada a tecnologia...
-BEM  utilizada a tecnologia...


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·        COMUNICAÇÃO:

Comunicação é o mesmo que tornar comum, trocar opiniões, fazer saber; Implica interação, troca de mensagem.
É um processo de participação de experiências, que modifica a disposição mental das partes envolvidas.

*Uma interação com 2 ou + pessoas:
Significa literalmente “por em comum” (do latim [“Itália”] communicare), dividir algumas coisas com alguém: podemos dividir ideias, pensamentos, sentimentos.

·       Comunicação interna (texto)
De: Diretor Presidente / Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 hs, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu - sendo assim, todos deverão dirigir-se ao refeitório, onde será exibido um filme-documentário sobre o cometa Halley.
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De: Gerente / Para: Supervisor

Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, às 17 hs, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúnam os funcionários, todos de capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.


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De: Supervisor / Para: Chefe de Produção

A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.
***
De: Chefe de Produção / Para: Mestre

Na sexta-feira, às 17 hs, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois será apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
***
De: Mestre/ Para: Funcionário

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17 hs, pois o manda-chuva (o Diretor) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.
***
Aviso para todos:
Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos, e liberou geral pra festa, às 17 hs no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.

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Comunicação e os Níveis de linguagem

O que deu origem a língua portuguesa? R: O Latim
E que tem vários tipos de língua portuguesa, com variações de regiões a países, do mesmo modo entre as classes sociais.
Que a língua passou por muitas alterações no decorrer do tempo.

E que a diversidade na sua utilização, implicou o surgimento de diversos níveis de linguagem, é consequência de inúmeros fatores, como o nível sociocultural.

1> Pessoas que não frequentaram a escola. (ensino fundamental).
2> As situações de uso. (formal e não formal).
3> As culturas com sotaques mais acentuados. (Mineiros, Cariocas, Gaúchos, e Nordestinos,...).
4> E as variações históricas e tecnológicas. (Históricas: variações no vocabulário/ Tecnológicas: os termos exp. download).


·         CERTO, ERRADO OU ADEQUADO?

Processo de comunicação eficiente:
-O que vamos dizer? (mensagem)
-A quem se destina? (receptor)
-Onde? (local em que acontece o processo de informação)
-Como será transmitida a mensagem. (contexto)
E nunca devemos escrever do mesmo modo que falamos.

·         LÍNGUA ESCRITA  e  LÍNGUA FALADA.

FALA= gestos, olhar, expressões faciais...
ESCRITA= palavras, pontuações, concordâncias e orações...
ESTRUTURA DO TEXTO= divisão de parágrafos das palavras...

NÃO EXISTE SUPERIORIDADE DE UMA OU DE OUTRA.
São modalidades diferentes da língua que se realizam em contextos diferentes.

A norma culta, a gramática normativa e sua importância.

LÍNGUA ESCRITA:  adquirida naturalmente através do convívio com seu grupo social (Familiar)

LÍNGUA FALADA: adquirida em uma situação formal de aprendizagem, geralmente nas escolas (Social)
  
·         O QUE É TEXTO:
Toda unidade de comunicação escrita, elaborada por alguém, enviada para outro e que transmita uma mensagem para esse outro é um TEXTO.

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·       Revista VEJA
 "A Revolução Pós-Papel"/ "Como Chegar ás Futuras Gerações?"
Pag's: 150 á 158 162 á 164.
(LINK.) http://edfisicafkb.blogspot.com.br/2013/03/revista-veja-revolucao-pos-papel.html

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·         INTERPRETAÇÃO DE TEXTO



Unicamp-S.P

O Jornal Folha de S. Paulo introduziu com o seguinte comentário uma entrevista com o professor Paulo Freire:

“Agente cheguemos” não será uma construção errada?

Os trechos da entrevista nos quais a Folha de São Paulo se baseou para fazer tal comentário foram as seguintes:

“A criança terá uma escola na qual a sua linguagem seja respeitada(...) Uma escola em que a criança aprenda a sintaxe dominante, mas sem desprezo pela sua(...).

“Esses oito milhões de meninos que vêm da periferia do Brasil (...). Precisamos respeitar a sua sintaxe, mostrando que sua linguagem é bonita e gostosa; às vezes, é mais bonita que a minha. E mostrando tudo isso, dizer a ele: Mas para tua própria vida, tu precisas dizer ‘ a gente chegou’ em vez de dizer ‘a gente chegamos’. Isso é diferente, ‘a abordagem é diferente’. É assim que queremos trabalhar, com abertura, mas dizendo a verdade”.

·         Responda de forma sucinta:

1.
Qual a posição defendida pelo professor Paulo Freire com relação à correção dos erros gramaticais?
2. O comentário do jornal faz justiça ao pensamento do educador? Justifique a sua resposta.

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·        PROCESSO DE COMUNICAÇÃO JACKSON.
-ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO-

O gráfico abaixo revela as diversas funções da linguagem em acordo com os elementos básicos envolvidos no processo da comunicação:

1-Emissor  (Emotiva)
Aquele que emite a mensagem.

2-Receptor (Conativa)
Aquele que recebe a mensagem.

3-Mensagem (Poética)
O objeto da comunicação.

4-Canal ou Contato (Fática)
A via de circulação de mensagem.

5-Código (Metalinguística)
Conjunto de signos e de regras de combinação destes signos.

6-Referencial (Contexto)
Constituído pelo contexto, pela situação.
                        

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·        FATORES PARA PRODUZIR BONS TEXTOS:

1)      Para quem escrevo ->destinatário (o leitor);
2)      Por que escrevo -> objetivo (intenção);
3)      O que vou escrever -> conteúdo;
4)      Como vou escrever -> formato (maneira do expressar os ideias n papel, aparência do texto)

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·       A MÍDIA "O avião que caiu centenas de vezes"
(Noticia da queda no avião da TAM, próximo ao aeroporto de Congonhas).

 (Texto e questões tirado do "Power Point")

Existe a resposta cínica: É notícia, um desastre com tais proporções merece todo o destaque nos meios de comunicação. Sem cinismo, a resposta não seria tão fácil. Que é notícia, ninguém há de negar. Que os cidadãos devem ser informados sobre cada detalhe, também não se contesta. Mas o festival ininterrupto que perpetua o desastre na televisão não tem nada a ver com informação ou notícia.

É show. Soa mórbido, mas é isso mesmo: como o desfile das escolas de samba ou as Olimpíadas, as catástrofes se convertem em show de TV, com a diferença de que o Carnaval e as olimpíadas são shows pouco menos apelativos. A TV tem na informação jornalística um produto secundário. Seu negócio fundamental é o entretenimento. Daí a vocação para o espetáculo, o apelo à emoção.

Mesmo os documentários não podem fugir à obrigação de emocionar. É o critério da emoção que faz com que imagens que já não informam nada de novo sejam repetidas sem parar. O gol de placa tem replays ao longo da semana. A trombada que matou Ayrton Senna também. O objetivo é fazer durar a emoção. Por isso, na televisão, as tragédias não acontecem simplesmente: elas ficam acontecendo, num gerúndio interminável que não é o tempo dos fatos, mas o tempo das sensações.
-Quem viu pessoalmente as cenas do desastre se feriu na alma.
Muita gente não conseguia dormir depois. Quem vê pela televisão as mesmas imagens se sente imune. Bebe um uísque, relaxa na poltrona. Sente um prazer estranho. Pede bis e é atendido.
 Eugênio Bucci, Veja, 13/11/96

Questões:

1- Entrevistada num dos programas sobre o acidente, uma testemunha contou que estava no quarto quando vislumbrou as chamas pela janela. 

A- viu nitidamente    /   B- viu de modo confuso 
     C- enxergou bem      /   D- entreviu sem dificuldade

2- Talvez o telespectador alegue algo parecido. 

A- experimente     /    B- se decida por 
C- apresente como pretexto     /      D- imagine 

3-Quem vê pela televisão as mesmas imagens se sente imune.       

A- parcial     /     C- responsabilizado 
B- obrigado     /   D- isento

4 - Sem cinismo, a resposta não seria tão fácil. 

A- É muito fácil responder sem sarcasmo. 
B- Sem hipocrisia, a resposta seria mais difícil. 
C- Responder de modo sarcástico não é tão fácil. 

5- Soa mórbido, mas é isso mesmo . . . 

A- parece doentio, por isso é assim mesmo. . . 
B- Embora pareça doentio, é assim mesmo . . . 
C- Apesar de soar mórbido, portanto é isso mesmo. . .

6- Qual o ponto de vista defendido pelo autor?
7- O autor pergunta:”Por que é que tem que ser assim?” e diz que duas respostas podem ser dadas. 

A- Qual é a resposta cínica? 
B- Qual é a resposta sem cinismo? 

8- De acordo com o texto, qual a verdadeira vocação da TV? 
9- Que outros exemplos, além da queda do avião da TAM, o autor oferece a fim de sustentar seu ponto de vista?


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Coesão textual
É a ligação, a conexão que ocorre entre os vários enunciados que compõem o texto.

Considere os enunciados abaixo:

A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos não lêem, não gostam de ler e têm dificuldades para compreender o texto escrito.
Muitos relutam em assumir sua parcela de responsabilidade na formação do aluno leitor.
A escola deveria ser o local de “aprendizado da leitura” por excelência.
A escola acaba atuando ao contrário.
A escola usa o texto fragmentado (muitas vezes sem referência de título autor).
O texto aparece no livro didático apenas como escada para o ensino de gramática.
O professor, na verdade, acaba “ensinando” que a leitura é uma atividade chata, inútil e que provoca sofrimento.

Considere, agora, estes enunciados:

A maioria dos professores, de qualquer grau, concorda que os alunos não lêem, não gostam de ler e têm dificuldades para compreender o texto escrito, porém muitos relutam em assumir sua parcela de responsabilidade na formação do aluno leitor. Assim, a escola, que deveria ser o local de “aprendizado da leitura” por excelência, acaba atuando ao contrário: ao usar o texto fragmentado (muitas vezes sem referência de título e autor) que aparece no livro didático apenas como escada para o ensino de gramática, o professor, na verdade, acaba “ensinando” que a leitura é uma atividade chata, inútil e que provoca sofrimento.
Fonte: Isabel S. Sampaio, Professora de Comunicação e Expressão na Universidade São Francisco e doutoranda em Educação.

São diversos os recursos que asseguram a coesão textual. Há mecanismos que estabelecem relações entre palavras, entre períodos e entre orações dentro de um mesmo período. Esses mecanismos são formados por conjunções, preposições, pronomes, entre outros.

·        RELAÇÃO DE CONECTIVOS

1)             Indicadores de oposição branda, contraste, adversidade – mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, contra, apesar de, não obstante, ao contrário etc.

2)             Indicadores de oposição - embora, conquanto, muito embora, apesar de, a despeito de, não obstante, malgrado a, sem embargo de, se bem que, mesmo que, ainda que, em que pese, posto que, por mais que, por muito que.

3)             Indicadores de causa e conseqüência – porque, pois, dado, visto, com, visto que, em virtude de, uma vez que, devido a, por motivo de, graças a, em razão de, em decorrência de, por causa de, por porquanto.

4)             Indicadores de conseqüência imprevista - tão, tal, tamanho, tanto..., que, de modo que, de forma que, de maneira que, de sorte que, tanto que.
5)             Indicadores de finalidade – a fim de, a fim de que, com o intuito de, para a, com o objetivo de etc.

6)             Indicadores de esclarecimento – vale dizer, ou seja, quer dizer, isto é etc.

7)             Indicadores de proporção – à medida que, à proporção que, ao passo que, tanto quanto, tanto mais, a menos que etc.

8)             Indicadores de tempo – em pouco / muito tempo, logo que, assim que, antes que, depois que, quando, sempre que, etc.

9)             Indicadores de condição – se, caso, contanto que, a não ser que, a menos que etc.

10)          Indicadores de conclusão ou conseqüência lógica – portanto, então, assim, logo, por isso, por conseguinte, pois, de modo que, em vista disso etc.

11)          Indicadores de restrição – que.

12)          Indicadores de adição - e, nem, não só... Mas também, tanto... como, não apenas... Como.

13)          Indicadores de alternância – ou, nem... nem, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja.

14)          Indicadores de conformidade - conforme, segundo, consoante, como, de acordo com, em conformidade com.

15)          Indicadores de comparação - como, qual, do mesmo modo que, como se, assim como, tal como.

·       Outros elementos de coesão textual
A coesão também pode ser obtida por meio de conjunções — palavras que ligam orações em um período composto. Ao ligar orações, as conjunções estabelecem entre elas uma relacão de sentido.
Observe os exemplos:
Ele estudava bastante PARA QUE fosse aprovado no concurso. (Relação de FINALIDADE)
Ele estudou tanto QUE foi aprovado no concurso.
Relação de CONSEQÜÊNCIA
Ele foi aprovado no concurso, pois estudou bastante.
Relação de causa
Ele estudou bastante, PORTANTO foi aprovado no concurso. (Relação de CONCLUSÃO)
Ele será aprovado no concurso SE estudar bastante.
Relação de CONDIÇÃO
Ele passará no concurso QUANDO estudar bastante.
Relação de TEMPO
Ele não foi aprovado no concurso EMBORA tenha estudado bastante. (Relação de CONCESSÃO)


A coesão deixa de existir quando a conjunção empregada não corresponde à relação existente entre as orações do período. Nesse caso, a construção também perderá sua coerência, ou seja, seu sentido lógico.

Leia os exemplos abaixo:
1. Ele estudou bastante, POR ISS0 foi reprovado no concurso. (??)
2. Ele estudou muito, PORÉM foi aprovado no concurso. (??)
3. EMBORA o ar esteja muito seco e o nível de poluição esteja alto, as pessoas estão com problemas respiratórios. (??)
Observe a falta de coesão e a conseqüente falta de coerência nas construções acima. Assim, é fundamental recapitular as relações possíveis no período composto, bem como as conjunções que exprimem essas relações.
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·        As línguas do Brasil (ATIVIDADE)

 Árabe, iorubá, tupi, cantonês, catalão, provençal. A cada vez que você abre a boca para 
(A) o bom e velho português  brasileiro, acaba soltando palavras dessas línguas e de outras trinta. Isso por baixo, já que ninguém sabe ao certo quantas línguas tiveram termos aportuguesados desde o ano 218aC, quando os romanos apareceram na Península Ibérica e começaram a 
(B)  o que seria a língua portuguesa.
“ Todas as línguas e culturas do mundo
(C ) do contato e do diálogo”, diz Caetano Galindo, professor de filologia da Universidade Federal do Paraná.
As palavras estrangeiras aportuguesadas são como fósseis: contam a história dos povos que
(D) como quem falava a “língua de Camões”. Povos em florescimento artístico
(E) termos sobre espetáculos e cultura. É o caso do italiano. Povos guerreiros
(F) o nosso vocabulário sobre a guerra. “ Canivete”, “bando”, “trégua” e a própria “guerra” vieram dos bárbaros germânicos ( suevos e visigodos), que dominaram a Península Ibérica entre os séculos V e VII.
Os árabes, que
(G) os germânicos em 711 e permaneceram na península  por 300 anos, também entendiam de guerra e nos deram mais termos bélicos. Mas sua maior
(H) ao português foi de termos relacionados à tecnologia -  na época, sua civilização era tecnicamente  muito superior à europeia. As novidades que eles levaram para a Europa ficaram
(I) na língua: alicate, alicerce, azeite ( quase todas as palavras começam com a, pois eram faladas depois do artigo árabe al ). 
Até a preposição “até” veio do árabe, um caso raro de empréstimo linguístico.
As línguas indígenas e africanas também
(J) sua marca – as indígenas descrevem a natureza exuberante, para a qual os europeus literalmente não tinham palavras, e as africanas
(K) nossa cultura, especialmente a religião e a culinária. Hoje, muita gente acha ruim a influência inglesa na língua. Nacionalismos à parte, esse pessoal vi ter que suar muito se quiser mesmo livrar o português do Brasil de todos os estrangeirismos.

Fonte: Leandro Narloch. Superinteressante,p.24, abril,2002



A)     Dizer, contar, falar;
B)       Formar, fabricar, produzir;
C)      Residem, vivem, experimentam;
D)     Conviveram, ocorreram, aconteceram;
E)       Abandonaram, deixaram, permitiram;
F)      Encheram, ocuparam, enriqueceram;
G)     Expeliram, expulsaram, evacuaram;
H)     Doação, contribuição e participação;
I)        Registradas, mencionadas, retidas;
J)       Abandonaram, deixaram, permitiram;
K)      Mancharam, originaram, impregnaram .



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·         A televisão, primeira mídia de informação (TEXTO)

Encontramo-nos numa virada da história da informação. No seio da mídia, desde a guerra do Golfo em 1971, a televisão assumiu o poder. Ela não é apenas a primeira mídia de lazer e de diversão, mas também, agora, a primeira mídia de informação. No momento atual, é ela que dá o tom, que determina a importância das notícias, que fixa os temas da atualidade. Ainda há pouco tempo, o telejornal (TJ ) da noite era organizado à base das informações que apareciam, no mesmo dia, na imprensa escrita. O TJ imitava, copiava a imprensa escrita. Nele se encontrava a mesma classificação da informação, a mesma arquitetura, a mesma hierarquia. Agora, é o inverso: é a televisão que dita, é ela que impõe sua ordem e obriga os outros meios, em particular a imprensa escrita, a segui-la. (...)
            Se a televisão assim se impôs, foi não só porque ela apresenta um espetáculo, mas também porque ela se tornou um meio de informação mais rápido do que os outros, tecnologicamente apta, desde o fim dos anos 80, pelo sinal dos satélites, a transmitir imagens instantaneamente, à velocidade da luz.
            Tomando a dianteira na hierarquia da mídia, a televisão impõe aos outros meios de informação suas próprias perversões, em primeiro lugar com seu fascínio pela imagem. E com esta ideia básica: só o visível merece informação; o que não é visível e não tem imagem não é televisível, portanto não existe midiaticamente.
            Os eventos produtores de imagens fortes - violências, guerras, catástrofes, sofrimentos de todo tipo – tomam portanto a preeminência na atualidade: eles se impõem aos outros assuntos mesmo que, em termos absolutos, sua importância seja secundária. O choque emocional provocado pelas imagens da TV – sobretudo aquelas de aflição, de sofrimento e de morte – não tem comparação com aquele que os outros meios podem provocar. Até mesmo a fotografia ( basta pensar na crise atual da fotorreportagem, cada vez mais suplantada pelo people e pelas peripécias da vida das celebridades ). Obrigada a continuar, a imprensa escrita pensa então que pode recriar a emoção sentida pelos telespectadores publicando textos ( reportagens, testemunhos, confissões ) que atuam, da mesma maneira que as imagens, no registro afetivo e sentimental, dirigidas ao coração, à emoção e não à razão e à inteligência. Por isso, mesmo os meios considerados sérios chegam a negligenciar crises graves, que nenhuma imagem permite fazer existir concretamente.
Ramonet, Ignácio. A tirania da comunicação, Petrópolis: Vozes, 2001
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·       LIVRO: Ler, pensar e escrever.

A odisséia do rascunho: pag.76 à 83.
(Link) http://www.kilibro.com/en/book/preview/27437/ler-pensar-e-escrever
(Link) http://edfisicafkb.blogspot.com.br/search/label/Prof%C2%AA%3A%20Nathalia
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-> TIPOS E FORMAS DE TEXTOS <-

Tipos e formatos: Ha sempre um determinado molde convencional para cada "espécie" de texto: quem vai escrever um molde, que vai ler identificar o molde.

-ARGUMENTAÇÃO (Defende uma ideia)/ DISSERTAÇÃO
Argumentar  é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar determinado pensamento ou idéia.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.
Para que a argumentação seja convincente é necessário levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a concordar com os argumentos expostos.

 As condições de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como São Paulo são reconhecidamente precárias por causa, sobretudo, da densa concentração de habitantes num espaço que não foi planejado para alojá-los. Com isso, praticamente todos os polos da estrutura urbana ficam afetados: o trânsito é lento; os transportes coletivos , insuficientes; os estabelecimentos de prestação de serviço, ineficazes.

O que é dissertar?  
É apresentar ideias, analisá-las, é expor um ponto de vista baseado em argumentos lógicos,  é estabelecer relações de causa e efeito.
É necessário explanar e explicar.
O raciocínio é que deve predominar nesse tipo de redação; quanto maior a argumentação, mais consistente será o desempenho.


-NARRAÇÃO (Relata uma situação)
Eram sete horas da noite em São Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase tumulto típico dessa hora. De repente, uma escuridão total caiu sobre todos como uma espessa lona opaca de um grande circo. Os veículos acenderam os faróis altos, insuficientes para substituir a iluminação anterior.
-DESCRIÇÃO (Uma situação parada/ congelada)
Enquanto a narração  é o relato de um fato que ocorre em determinado tempo, a descrição é o relato de um objeto, pessoa, cena ou situação estática, ou seja, não depende do tempo. Descrever é desenhar com palavras determinada imagem, de modo que a mesma possa ser visualizada pelo leitor em sua mente.
Eis São Paulo às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres apressados de atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Luzes de tons pálidos incidem sobre o cinza dos prédios.

Descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes.
Descrição Subjetiva X Descrição Objetiva:
·         Objetiva - Podemos dizer que este tipo de descrição seria como um fotógrafo. Porque o autor "pega no flagra" os personagens. Devido a esse fato, toda descrição objetiva é caracterizada com: linguagem denotativa, predomínio do substantivo, ausência de figuras de linguagens, poucos adjetivos, linguagem objetiva (ausência do "eu") e com a ordem direta dos termos da oração, ou seja: Sujeito verbo complemento verbal adjunto adverbial.
·         Subjetiva - Nesta seria como se fosse um pintor pintando com seu pincel e utilizando seu "Branco" de emoção, pois o autor expõe suas "emoções" durante a "descrição". Por isso na subjetiva vamos ter o uso da linguagem conotativa, predomínio do adjetivo, uso de linguagem figurada (comparações, metáforas, prosopopéias, sinestesias, figuras sonoras), ordem inversa dos termos (hipérbatos) e linguagem subjetiva.

Descrição de Objetos:

1>     Literária: Seleção vocabular privilegia aspectos misteriosos; não se interessa por fotografar o real
2>     Técnica: Linguagem objetiva, precisa. Tem a finalidade de informar o usuário. Ausência de verbos (Não há movimentos)
3>     Científica: Precisão vocabular, ausência de elementos supérfluos, adjetivação limitada.

-EXPOSIÇÃO (E um texto técnico, científico)

Outro tipo= a Injunção. (Não discutida.) Significado de Injunção
s.f. Ordem precisa, formal: injunções rigorosas.
Imposição, pressão das circunstâncias.
Sinônimos de Injunção: Sinônimo de injunção: imposição
Definição de Injunção: Classe gramatical de injunção: Substantivo feminino
Separação das sílabas de injunção: in-jun-ção

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->RESUMO<-

É a redução do texto original, procurando as ideias essenciais, na progressão e no encadeamento em que aparecem no texto. Quem resume deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do texto. Num resumo não cabem julgamentos ao que está sendo condensado.

Resumir significa reduzir um texto ao seu esqueleto essencial sem perder de vista três elementos:
1>     Cada uma das partes essenciais do texto;
2>     A progressão em que elas se sucedem;
3>     A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.

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->Paráfrase X Paródia<-

Paráfrase
Consiste em expressar com nossas palavras a mesma ideia do texto, é importante assegurar que a paráfrase não modifica a natureza do texto.
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):

Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!

(Carlos Drummond de Andrade, “
Europa, França e Bahia”).

Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.

Paródia
Tem como objetivo de pruduzir humor em textos, poemas, letras de musicas, provérbios etc.
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.

Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paródia
Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “
Canto de regresso à pátria”).
O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
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MILHO  DE  PIPOCA (texto)
  

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprio para comer. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações ocorrem quando passamos pelo fogo, caso contrário, continuaremos do mesmo jeito, a vida inteira. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Junto ao fogo vem a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a mudança que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente do que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada.

O que você quer ser?

Uma pipoca estourada ou um piruá?

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->Por que / Por quê / Porque ou Porquê?<-


Existem várias formas de diferenciar a forma exata de utilizar os porquês, entenda em quais situações utilizar cada um.

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

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->CUIDADO: “por conta de”  é o novo “a nível de”<-

O uso exagerado de uma locução que serve para qualquer situação é um miasma que pode ser tomado como evidência da diminuição da riqueza vocabular da língua portuguesa
A locução prepositiva “por conta de” não é um novo animal na floresta da língua. Faz alguns anos que professores de português, conselheiros gramaticais e outros profissionais encarregados de zelar por uma versão limpa e correta do português falado no Brasil vêm alertando o público sobre seus riscos. Não adiantou. A novidade que se anuncia aqui é que esse modismo besta está vencendo o jogo - e de goleada. Se “a nível de” é uma praga que, de tão ridicularizada, entrou em declínio, “por conta de” está em alta. Quem separar uns poucos minutos para folhear com atenção revistas e jornais, navegar na internet ou ouvir TV e rádio - sobretudo este - encontrará uma impressionante variedade de frases sintaticamente mancas, construções rebarbativas e outras bobagens com “por conta de” no meio.
Uma complicação adicional é que nem sempre essa locução agride a gramática e o bom-senso, embora o desgaste provocado pela repetição excessiva torne cada vez mais difícil acomodá-la num texto de estilo apurado. Como costuma ocorrer com modismos linguísticos bem-sucedidos demais, os casos mais graves são aqueles em que a expressão fetichista, julgando-se todo-poderosa, transborda do nicho gramatical que lhe foi reservado e passa a atuar como predadora de outras espécies ao seu redor. Mais do que empobrecer o vocabulário em circulação na sociedade, esse espalhamento instaura um vale-tudo em que a muleta linguística faz o papel de curinga chamado a remendar às pressas raciocínios esfarrapados. É o momento em que a inteligência coletiva paga a conta.
Não se trata de exagero. Talvez os danos fossem menores, computados apenas no placar da elegância, se os ataques se restringissem às preposições simples e curtas - como “com”, “contra”, “por” e “de” - que são as primeiras vítimas de “por conta de”:

• “Corintianos fazem piada por conta da derrota do Santos” (com);
• “Atriz Y. está deprimida por conta da separação” (com);
• “Moradores protestam por conta da situação da estrada” (contra);
• “Escritor X. é processado por conta de plágio” (por);
• “Morreu por conta de câncer” (de).

Nos casos acima, a locução do momento comete um crime típico do bacharelismo brasileiro, a enrolação palavrosa — a mesma que já levou muita gente a acreditar que soava sofisticada ao proferir tolices como “passar mal a nível de estômago”. Diante do que vem depois, porém, isso pode ser considerado secundário. Fortalecido pelas primeiras vitórias, “por conta de” logo se aventura em regiões distantes de seu habitat, passando a exterminar e substituir espécies linguísticas com as quais não tem a mais pálida semelhança. É o caso da preposição “sobre”:

•   “O craque analisou a equipe adversária, mas por conta da queda do treinador preferiu não fazer comentários”.
E de repente atingimos o ponto culminante na escala da falta de noção: “por conta de” aparece ocupando o lugar de um advérbio como “apesar”, numa construção concessiva como esta:

•   “Mesmo por conta da epidemia de dengue, as pessoas continuam deixando recipientes com água no quintal”.

Onde estarão errando os opositores de “por conta de” para ser ignorados de tal forma, inclusive por falantes que, para todos os efeitos, se incluem entre os praticantes da variedade culta da língua? Curiosamente, seu equívoco parece residir no excesso de rigor, e não na leniência — extremos que, como bem sabe quem educa ou já educou filhos, podem produzir resultados igualmente negativos. Ao condenarem indiscriminadamente como erro o uso dessa locução prepositiva com o sentido causal que dicionários de qualidade como Houaiss e Aulete (embora não o Aurélio) já reconhecem como um brasileirismo legítimo, tais críticos abrem o flanco a uma desmoralizante acusação de ultraconservadorismo. Qualquer um que, a essa altura dos estudos linguísticos, seja visto como defensor de um impossível imobilismo de idiomas vivos é excluído do jogo com facilidade.
O fato é que o sentido causal de “por conta de” está além da polêmica. Sua origem clara — e castiça — deve ser buscada em “à conta de”, locução prepositiva à prova de controvérsia, embora pouco usada hoje. “À conta de” quer dizer “por causa de, a pretexto de”, informa o Aurélio, dando como exemplo uma frase de frei Vicente do Salvador (1564-1639), autor do clássico História do Brasil: “...à conta de defenderem a jurisdição de el-rei, totalmente extinguiam a da Igreja”. Para transformar “à conta de” em “por conta de”, basta uma troca de preposição tão simples quanto a que levou o “para” do início desta frase a suplantar “por” como indicador de efeito a atingir, numa das evoluções marcantes do português antigo para o moderno analisadas por Said Ali em seus estudos pioneiros de gramática histórica.
No entanto, isso passa longe de esgotar a questão. Enquanto a expressão “por conta de” puder ser trocada por “em razão de”, “em decorrência de” ou “devido a” (que também já foi malvista, mas hoje goza de boa reputação), estaremos diante de uma defensável escolha de estilo, ainda que irreverente se observada por um prisma tradicional. Mas quando, numa língua de cultura como o português, filha legítima do latim, uma peça polivalente qualquer começa a substituir grosseiramente mecanismos programados para estabelecer entre palavras uma malha intrincada de relações lógicas, espaciais e temporais, como são as preposições, vemo-nos no terreno daquele círculo vicioso para o qual o escritor inglês George Orwell chamava atenção ao afirmar que, “se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento”. A epidemia do “por conta de” é um sintoma da falência educacional brasileira.

FONTE: Revista VEJA, de 21/03/2012, pag. 104

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->Tema e Título - fatores componentes da construção textual<-

Tecer um bom texto é uma tarefa que requer competência por parte de quem a pratica, pois o mesmo não pode ser visto como um emaranhado de frases soltas e ideias desconexas. Pelo contrário, elas devem estar organizadas e justapostas entre si, denotando clareza de sentido quanto à mensagem que ora se deseja transmitir.

Como sabemos, a redação é um dos elementos mais requisitados em processos seletivos de uma forma geral, e em virtude disso é que devemos estar aptos para desenvolvê-la de forma plausível e, consequentemente, alcançarmos o sucesso almejado.

Geralmente, a proposta é acompanhada de uma coletânea de textos, a qual devemos fazer uma leitura atenta de modo a percebermos qual é o tema abordado em questão.

Diante disso, é essencial que entendamos a diferença existente entre estes dois elementos: Título e Tema. Para tal, aprofundaremos mais nossos conhecimentos sobre o assunto, como mostra a seguir:

Consideremos o exposto abaixo:

Tema: 
É uma afirmação sobre determinado assunto, onde ser percebe uma tomada de posição; é uma oração que apresenta começo, meio e fim; e por ser uma oração, deve apresentar ao menos um verbo.

O crescente dinamismo que permeia a sociedade, aliado à inovação tecnológica, requer um aperfeiçoamento profissional constante.

Título:

É uma referência vaga a um assunto; é uma expressão mais curta que o tema; na maioria das vezes, não contém verbo.

A importância da capacitação profissional no mundo contemporâneo.

Como podemos perceber, o tema é algo mais abrangente e consiste na tese a ser defendida no próprio texto.

Já o título é algo mais sintético, é como se fosse afunilando o assunto que será posteriormente discutido.

O importante é sabermos que: do tema é que se extrai o título, haja vista que o mesmo é um elemento-base, fonte norteadora para os demais passos. 

Existem certos temas que não revelam uma nítida objetividade, como,o exposto anteriormente. É o caso de fragmentos literários, trechos musicais, frases de efeito, entre outros.

Nesse caso, exige-se mais do leitor quanto à questão da interpretaçã, para daí chegar à ideia central.Como podemos identificar através deste excerto:

“As ideias são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra margem, a outra margem é o que importa”. (José Saramago) 

Essa linguagem, quando analisada, leva-nos a inferir sobre o seguinte, e que este poderia ser o título:

A importância da coerência e da coesão para o sentido do texto. 

Fazendo parte também desta composição estão os temas apoiados em imagens, como é o caso degráficos, histórias em quadrinhos, charges e pinturas. 

Tal ocorrência requer o mesmo procedimento por parte do leitor, ou seja, que ele desenvolva seu conhecimento de mundo e sua capacidade de interpretação para desenvolver um bom texto.

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->CARTA ARGUMENTATIVA<-

Algumas universidades, como a UEL e a Unicamp, têm cobrado nos exames vestibulares uma modalidade de texto muito interessante: a carta argumentativa.
Ao contrário do que pensam muitos vestibulandos, não há segredo algum na elaboração da carta. Aliás, ela é, segundo alguns, bem mais simples que a dissertação tradicional, haja vista que é um tipo de texto bem próximo à realidade dos alunos, dos quais a maioria certamente já escreveu uma carta a alguém.

·         Vejamos, então, as principais características da carta cobrada pelos vestibulares:

a) Estrutura dissertativa: costuma-se enquadrar a carta na tipologia dissertativa, uma vez que, como a dissertação tradicional, apresenta a tríade introdução / desenvolvimento / conclusão. Logo, no primeiro parágrafo, você apresentará ao leitor o ponto de vista a ser defendido; nos dois ou três subseqüentes (considerando-se uma carta de 20 a 30 linhas), encadear-se-ão os argumentos que o sustentarão; e, no último, reforçar-se-á a tese (ponto de vista) e/ou apresentar-se-á uma ou mais propostas. Os modelos de introdução, desenvolvimento e conclusão são similares aos que você já aprendeu (e você continua tendo a liberdade de inovar e cultivar o seu próprio estilo!);

b) Argumentação: como a carta não deixa de ser uma espécie de dissertação argumentativa, você deverá selecionar com bastante cuidado e capricho os argumentos que sustentarão a sua tese. É importante convencer o leitor de algo.
·         Apesar das semelhanças com a dissertação, que você já conhece, é claro que há diferenças importantes entre esses dois tipos de redação. Vamos ver as mais importantes:

a) Cabeçalho: na primeira linha da carta, na margem do parágrafo, aparecem o nome da cidade e a data na qual se escreve. Exemplo: Londrina, 15 de março de 2003.

b) Vocativo inicial: na linha de baixo, também na margem do parágrafo, há o termo por meio do qual você se dirige ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá muito do leitor e da relação social com ele estabelecida. Exemplos: Prezado senhor Fulano, Excelentíssimo senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Caro deputado Sicrano, etc.

c) Interlocutor definido: essa é, indubitavelmente, a principal diferença entre a dissertação tradicional e a carta. Quando alguém pedia a você que produzisse um texto dissertativo, geralmente não lhe indicava aquele que o leria. Você simplesmente tinha que escrever um texto. Para alguém. Na carta, isso muda: estabelece-se uma comunicação particular entre um eu definido e um você definido. Logo, você terá que ser bastante habilidoso para adaptar a linguagem e a argumentação à realidade desse leitor e ao grau de intimidade estabelecido entre vocês dois. Imagine, por exemplo, uma carta dirigida a um presidente de uma associação de moradores de um bairro carente de determinada cidade. Esse senhor, do qual você não é íntimo, não tem o Ensino Médio completo. Então, a sua linguagem, escritor, deverá ser mais simples do que a utilizada numa carta para um juiz, por exemplo (as palavras podem ser mais simples, mas a Gramática sempre deve ser respeitada...). Os argumentos e informações deverão ser compreensíveis ao leitor, próximos da realidade dele. Mas, da mesma maneira que a competência do interlocutor não pode ser superestimada, não pode, é claro, ser menosprezada. Você deve ter bom senso e equilíbrio para selecionar os argumentos e/ou informações que não sejam óbvios ou incompreensíveis àquele que lerá a carta. 

d) Necessidade de dirigir-se ao leitor: na dissertação tradicional, recomenda-se que você evite dirigir-se diretamente ao leitor por meio de verbos no imperativo (“pense”, “veja”, “imagine”, etc.). Ao escrever uma carta, essa prescrição cai por terra. Você até passa a ter a necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas. Se a carta é para ele, é claro que ele deve ser evocado no decorrer do texto. Então, verbos no imperativo – que fazem o leitor perceber que é ele o interlocutor – e vocativos são bem-vindos. Observação: é falha comum entre os alunos-escritores “disfarçar” uma dissertação tradicional de carta argumentativa. Alguns escrevem o cabeçalho, o vocativo inicial, um texto que não evoca em momento algum o leitor e, ao final, a assinatura. Tome cuidado! Na carta, vale reforçar, o leitor “aparece”.

e) Expressão que introduz a assinatura: terminada a carta, é de praxe produzir, na linha de baixo (margem do parágrafo), uma expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, dependendo da sua criatividade e das suas intenções para com o interlocutor, será possível gerar várias outras expressões, como “De um amigo”, “De um cidadão que votou no senhor”, De alguém que deseja ser atendido”, etc.

f) Assinatura: um texto pessoal, como é a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, porém, costuma-se solicitar ao aluno que não escreva o próprio nome por extenso. Na Unicamp, por exemplo, ele deve escrever a inicial do nome e dos sobrenomes (J. A. P. para João Alves Pereira, por exemplo). Na UEL, somente a inicial do prenome deve aparecer (J. para o nome supracitado). Essa postura adotada pelas universidades é importante para que se garanta a imparcialidade dos corretores na avaliação das redações.


ROBERTO POMPEU DE TOLEDO
Cara presidente –(Texto)
Revista Veja - Edição: 2215/ pág. 166 | 4 de Maio, 2011.

Não foi a senhora que inventou essa história . de sediar a Copa do
Mundo. Foi o Outro. Ele é que era, e continua sendo, louco por
futebol. Ele é que criou na cabeça um Brasil tão grande e influente
que terminaria com a crise do programa nuclear do Irã, arbitraria a
paz entre árabes e israelenses, ganharia um assento permanente no
Conselho de Segurança da ONU e, para encerrar, como a última firula do
artilheiro antes de fazer o gol, sediaria o Mundial de 2014. A
senhora, ao contrário, e mil desculpas se for engano, aparenta se
aborrecer mortalmente diante de um jogo de futebol. Tamb6m não é
crível, simplesmente não cabe no seu perfil, que acredite no mesmo
Brasil fantasioso do Outro. Se deu a entender que sim, isso ocorreu
apenas no período eleitoral, em que, como no Carnaval, tudo é
permitido. "Falo, falo, e não digo o essencial", escrevia Nelson
Rodrigues. O essencial é o seguinte: por que não desistir?

Não seria a primeira vez. A Colômbia, escolhida para sediar a Copa de
1986, jogou a toalha três anos antes, e o torneio mudou para o México.
O Brasil não vive a mesma crise econômica nem as ameaças do terrorismo
esquerdista e dos cartdis da droga que atormentavam a Colômbia no
período. Em contrapartida, temos colossais problemas de infraestrutura
de transportes e, se ngo enfrentamos crise econômica, não nos sobra
dinheiro para erguer estádios já nascidos com a marca de elefantes
brancos, como, com todo o respeito, os de Natal, Manaus e Cuiabá.
Os aeroportos já são um caso perdido, segundo estudo do Ipea, um órgão
aí da sua cozinha. Nove, entre os treze que servirão ao evento, de
acordo com o estudo, não ficarão prontos a tempo. Na semana passada,
num gesto que soa a desespero, pois contraria um dogma de seu partido,
o governo abriu a possibilidade de privatização dos novos terminais.
Mesmo que seja para valer, não serão dispensadas, é claro, as
concorrências, os contratos, as licenças ambientais, sabe-se lá mais o quê.

Mas, suponhamos que de certo, e o prognóstico do Ipea não se confirme.
Muito bem, o distinto público consegue desembarcar nos aeroportos.
Suponhamos que num dos aeroportos paulistas. Novo desafio: como chegar
à cidade? Não há trens, e as estradas vivem congestionadas. Como este
6 um exercício de boa vontade, suponhamos mais uma vez que consigam.
Problema seguinte: como chegar ao estádio do Corinthians, no bairro de
Itaquera, o escolhido da Fifa? A linha de metro que o serve está
saturada, e o tráfego nas avenidas com o mesmo destino é de fazer
chorar. Mas suponhamos, mais uma vez, que de certo. Enfim, chegamos.
Mas... aonde? A um terreno baldio. O estádio do Corinthians não 6 mais
que uma hipótese. Nem quem vai pagá-lo se sabe.
"Falo, falo, e não digo o essencial." O essencial desta missiva,
senhora presidente, 6 sugerir-lhe uma estratégia. Se lhe parece
humilhante desistir assim, na lata, a sugestão é a seguinte: brigue com a Fifa.

Enfrente-a. Como o mundo inteiro sabe, a Fifa não é flor que se
cheire. É uma entidade tão milionária, e tão abusada no uso de seus
poderes, quanto são milionários e abusados seus dirigentes. Pega bem
enfrentá-los. Brigue para que reduzam suas incontáveis exigências. Que
aceitem a reforma de estádios existentes em vez de pedirem tantos
novos. Que assumam parte das despesas. A Fifa está com a corda no
pescoço tanto quanto a senhora. Na melhor das hipóteses, eles romperão
com o Brasil e partirão para uma alternativa de emergência. A culpa
não será da senhora, mas da arrogante inflexibilidade que
demonstraram. Na pior, que já nos é favorável, reduzirão as exigencias
e arcarão com parte dos custos. A senhora já tem assunto demais com
que se preocupar. Precisa livrar-se desta, com perdão pela expressão, herança maldita.

Em paralelo, e com cuidado, a senhora trataria de reduzir o absurdo
número de doze cidades-sede para os jogos.
A questão exige mais cuidado porque mexe com interesses locais e
porque aqui não foi a Fifa, foi ele, o Outro, que assim quis. Com a
mente intoxicada de Brasil Grande e o olho nos dividendos eleitorais,
ele quis agradar ao maior número de gente possível. Agiu, na
manipulação do futebol, como faziam os governos militares. Na África
do Sul as sedes foram nove; nos EUA, outro país continental, também
nove. Abater o número de sedes diminui despesas e poupa o público do
excesso de deslocamentos. Senhora presidente, ainda lhe sobra espaço
político para agir. Tal qual estão postas as coisas, as alternativas
são colapso absoluto, fiasco total ou fiasco parcial.

" Por que não desistir da Copa do Mundo? Não seria a primeira vez. A
Colômbia, escolhida para sediar a Copa de 1986, jogou a toalha três
anos antes, e o torneio mudou para o México "

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FERREIRA GULLAR:  Um confuso bate-boca (Texto)

O fato mesmo é o seguinte: não há produção e venda de mercadoria alguma se não houver consumidor
Um novo projeto de lei, que deve ser votado pelo Congresso em fevereiro, trouxe de novo à discussão o problema das drogas: reprimir ou descriminalizar?

Esse projeto pretende tornar mais severa a repressão ao tráfico e ao uso de drogas, alegando ser esse o desejo da sociedade. Quem a ele se opõe argumenta com o fato de que a repressão, tanto ao tráfico quanto ao uso de drogas, não impediu que ambos aumentassem.
Quem se opõe à repressão considera, com razão, não ter cabimento meter na prisão pessoas que, na verdade, são doentes, dependentes, consumidores patológicos. Devem ser tratados, e não encarcerados. No entanto, quem defende o tratamento em vez da prisão se opõe à internação compulsória do usuário porque, a seu ver, isso atenta contra a liberdade do indivíduo.
Esse é um debate que não chega a nada nem pode chegar. Se você for esperar que uma pessoa surtada aceite ser internada para tratamento, perderá seu tempo.
Pergunto: um pai, que interna compulsoriamente um filho em estado delirante, atenta contra sua liberdade individual? Deve, então, deixar que se jogue pela janela ou agrida alguém? Está evidente que, ao interná-lo, faz aquilo que ele, surtado, não tem capacidade de fazer.
Mas a discussão não acaba aí. Todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas são alcoólatras? Claro que não. A vasta maioria, que consome os milhões de litros dessas bebidas, bebe socialmente. Pois bem, com as drogas é a mesma coisa: a maioria que as consome não é doente, consome-as socialmente, e muitos desses consumidores são gente fina, executivos de empresas, universitários etc..
Só que a polícia quase nunca chega a eles, pois estes não vão às bocas de fumo comprar drogas. Sem correrem quaisquer riscos, as recebem e as usam. Ninguém vai me convencer de que os milhões de reais que circulam no comércio das drogas são apenas dinheiro de pé-rapado que a polícia prende nas favelas ou debaixo dos viadutos.
Outro argumento falacioso dos que defendem a descriminalização das drogas é o de que a repressão ao tráfico e ao consumo não deu qualquer resultado positivo. Pelo contrário -argumentam eles-, o tráfico e o consumo só aumentaram.
É verdade, mas, se por isso devemos acabar com o combate ao comércio de drogas, deve-se também parar de combater o crime em geral, já que, embora o sistema judicial e o prisional existam há séculos, a criminalidade só tem aumentado em todo o planeta. Seria, evidentemente, um disparate. Não obstante, esse é o argumento utilizado para justificar a descriminalização das drogas.
A maneira certa de encarar tal questão é compreender que nem todos os problemas têm solução definitiva e, por isso mesmo, exigem combate permanente e incessante.
A verdade é que, no caso do tráfico, como no da criminalidade em geral, se é certo que a repressão não os extingue, limita-lhes a expansão. Pior seria se agissem à solta.
Quantas toneladas de cocaína, crack e maconha são apreendidas mensalmente só no Brasil? Apesar disso, a verdade é que cresce o número de usuários de drogas e, consequentemente, a produção delas. Os traficantes têm plena consciência disso, tanto que, para garantir a manutenção e o crescimento de seu mercado, implantam gente sua nas escolas a fim de aliciar meninos de oito, dez anos de idade.
Por tudo isso, deve-se reconhecer que o combate ao tráfico é particularmente difícil, já que, nesse caso, a vítima -isto é, o consumidor- alia-se ao criminoso contra a polícia. Ou seja, ela inventa meios e modos para conseguir que a droga chegue às suas mãos, anulando, assim, a ação policial.
O certo é que este bate-boca não leva a nada. O fato mesmo é o seguinte: não há produção e venda de mercadoria alguma se não houver consumidor.
Só se fabricam automóvel e geladeira porque há quem os compre. O mesmo ocorre com as drogas: só há produção e tráfico de drogas porque há quem as consuma. Logo, a maneira eficaz de combater o tráfico de drogas é reduzindo-lhe o consumo.
E a maneira de conseguir isso é por meio de uma campanha de âmbito nacional e internacional, maciça, mostrando às novas gerações -principalmente aos adolescentes- que a droga destrói sua vida.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/88326-um-confuso-bate-boca.shtml

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SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO (texto)

     

Sempre que uma pessoa afirma, confiantemente, “eu sou assim”, note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor. Quando faltam argumentos e uma razão real, objetiva e emocionalmente integrada, alguns somente repetem o velho e “seguro” chavão: “eu sou assim” e continuam a fazer as coisas da mesma forma. Isso é chamado de crença no determinismo genético. Quem diz isso abdica de qualquer responsabilidade sobre si mesma, jogando a “culpa” na genética ou nos deuses, como se a própria pessoa não tivesse meios de alterar sua vida.

Existe um meio melhor. Quem diz eu sou assim, faz de conta que não está pensando, faz de conta que não possui liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado, dentro dela, e que não existem meios de alterar essa programação. A quase totalidade das pessoas que insistem em dizer eu sou assim, têm receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como um avestruz e colocando a cabeça em um buraco, no chão. . .

Mas nós nunca “somos” coisa alguma. Sempre estamos. Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante. O que “está” pode ser mudado, mas o que “é” não pode.

Há uma enorme diferença entre “ser e estar”. Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas . . . deixamos claro para os outros ( e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos trabalhando para mudar o quadro. Dizer: “eu estou acima do peso” é muito diferente de dizer “eu sou gordo”. Quando usamos o verbo “ser”, definimos uma condição de vida que independe de nossa vontade. Sou do planeta Terra -- uma condição imutável. Estou na França- - é uma condição transitória.

Escute o que você diz para os outros e para sua própria mente. Se você disser algo começando com a frase “eu sou assim mesmo. . .” verifique imediatamente se não está somente tentando explica o inexplicável para seu próprio coração. Não tente se enganar, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Somente quem muda, sobrevive. Como diz William Shakespeare: Ser ou não ser? Eis a questão.

FONTES DE PESQUISA:

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim

FONTE: http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/%20historia-da-lingua-portuguesa.htm

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/roberto-pompeu-de-toledo-homo-connectus/

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/88326-um-confuso-bate-boca.shtml

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/62989-dilema-da-escova-de-dente.shtml

FONTE: http://www.moodle.ufba.br/mod/resource/view.php?id=18892

FONTE: http://ricardovigna.wordpress.com/estudos-de-semiotica-e-filosofia-da-linguagem/1-6-a-significacao-o-texto-e-o-contexto/1-6-1significacao-contexto-e-%C2%A8processo-de-comunicacao-as-funcoes-da-linguagem/

FONTE: http://www.kilibro.com/en/book/preview/27437/ler-pensar-e-escrever

FONTE: http://www.infoescola.com/redacao/descricao/

FONTE: http://www.infoescola.com/redacao/argumentacao/

FONTE: http://www.dicio.com.br/injuncao/

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Descri%C3%A7%C3%A3o

FONTE: http://www.infoescola.com/portugues/intertextualidade-parafrase-e-parodia/

FONTE: http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/cuidado-%E2%80%9Cpor-conta-de%E2%80%9D-e-o-novo-%E2%80%9Ca-nivel-de%E2%80%9D

FONTE: http://www.brasilescola.com/redacao/tema-titulofatores-componentes-construcao-textual.htm

FONTE: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4486/1/CARTA-ARGUMENTATIVA/Paacutegina1.html

MATERIAL USADO NO 1º MÓDULO DE ED. FISICA: