PESQUISE USANDO AS DATAS DAS MATÉRIAS:

6 de dez. de 2015

VIVENCIA EM DANÇA E FOLCLORE: RESUMÃO


O que é Contextualização?

É uma forma de abordar o conteúdo ou mesmo situar tal fato no tempo e no espaço, do universo em que está envolvido.

Dança e a Evolução

Desde os tempos antigos o homem se expressava através da dança, a dança representava símbolos, de carater envolvente e lúdico,, transmitindo conteúdos e significado, uma história que a embasa.
O homem por não compreender e nem dominar o universo que o envolvia, ele classificava as coisa de origem mágica ou divina.
A dança acabou sendo uma ferramenta viva do homem e sua evolução no tempo.
A dança é uma representação lúdica e simbólica, uma forma de representar suas conquistas, como uma forma de agradecimento a um deus ou pedir uma benção, o 1º registro de um ato dançado é a "Dança da Fertilidade" realizada só por mulheres, sendo assim surge gradualmente o senso de organização e ordenação, dividindo o trabalho dentro de um esquema coletivo, surgindo o status de "Homem Civilizado", ou seja deixam de ser nômades.

Danças especificas do HOMEM:
- CAÇA
- GUERREIRA
- SOLAR
- IMITATIVAS
- MASCARAS

Danças especificas da MULHER:
- FERTILIDADE
- CHUVA
- PLANTAÇÃO
- COLHEIRA
- NASCIMENTO
- FÚNEBRE
- LUNAR

EXEMPLOS:
Sagrado Feminino-Rakaça Templo de Dança-Deusa Tara/2014


Dança Guerreira - Batizado M. Suassuna 2010


G.F.Haendel - Watermusic (PART II: Air-Menuet-Bourreé-etc.)

Objetivos da Dança na Educação:

Estimular o individuo em seu próprio estágio de crescimento e desenvolvimento.
Proporcionar a participação de todos de forma atuante.
Oferecer desafios adequados.
Favorecer a Exploração e a criatividade.

Le Boulch apresenta três etapas de esquema corporal: 

1ª Etapa: O corpo vivido (até três anos de idade). 
2ª Etapa: Corpo percebido ou descoberto (3 a 7 anos de idade). 
3ª Etapa: Corpo representado (7 a 12 anos), 
(Le Boulch apud OLIVEIRA 2008).

1ª ETAPA: CORPO VIVIDO (até 3 anos de idade)

A primeira etapa enfoca a fase da inteligência sensório-motora. A criança não distingue a si mesmo do ambiente em que se encontra (não tem a consciência do “eu”). A partir do desenvolvimento do sistema nervoso, gradualmente a criança passa a perceber sua individualidade em relação ao seu ambiente. O aspecto motor encontra-se em progresso nesta fase, dada a necessidade de movimentação da criança. Suas atividades iniciais são espontâneas, isto é, não pensadas. Esta fase também se se caracteriza pela vivência corporal. Através das brincadeiras, a criança se familiariza cada vez mais com seu corpo, e, de acordo com De Meur e Staes (1991), passa de uma atividade espontânea (dos brinquedos) para uma atividade integrada. Os autores mencionados citam a passagem da criança pela fase de conhecimento das partes de seu corpo percebendo cada parte e em si, em outra criança ou em uma figura.

Oliveira (1997) considera esta etapa dominada pela experiência vivida pela criança, pela exploração do meio, por sua atividade investigadora e incessante. É um período extremamente fértil para a promoção da criança enquanto ser em formação, que necessita ter suas próprias experiências sem que estas sejam projetadas nas ações de outros. A vivência plena pessoal é que propicia, pela exploração do ambiente e dos objetos, o ajuste às situações novas (função de ajustamento), o domínio do corpo e a descoberta do mundo que a rodeia.

A partir dos três anos a criança finalmente adquire a imagem do corpo, uma vez que a partir daí sua visão de si mesma é adquirida e a sua individualidade se impõe.

2ª ETAPA: CORPO PERCEBIDO OU “DESCOBERTO” (3 a 7 anos)

A etapa do corpo percebido ou “descoberto” refere-se à organização do esquema corporal, no qual a percepção de si mesmo utiliza-se da “função de interiorização”. Le Boulch (1992) afirma que nesta fase “à imagem visual do corpo estarão associadas as sensações táteis e as sensações cinestésicas correspondentes”.

Fundamentos da Educação Infantil Prof. Dorival Rosa Brito 7

A função de interiorização permite também a passagem do ajustamento espontâneo, citado na primeira fase, a um ajustamento controlado que, por sua vez, propicia um maior domínio do corpo, culminando em uma maior dissociação dos movimentos voluntários. A criança com isso passa a aperfeiçoar e refinar seus movimentos adquirindo uma maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado (OLIVEIRA, 1997).

Segundo De Meur e Staes (1991), neste período a criança passa a um trabalho sensorial mais elaborado e à associação dos componentes corporais aos diversos objetos da vida quotidiana. Esta fase está diretamente relacionada com a anterior, pois as descobertas e experiências prévias vividas pela criança servirão de base para poder atuar na fase subseqüente. Seu domínio e seu eixo corporal se tornam instrumentos para ver seu corpo como um ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. A estruturação espaçotemporal começa a maturar a partir das aquisições até aqui observadas.

A criança pode agora se orientar espacial e temporalmente a partir de seu próprio corpo. Dessa forma acaba por se habilitar a representar os elementos de espaço, descobrindo formas e dimensões. Esse momento flagra a assimilação de conceitos como embaixo, acima, direita e esquerda. Adquire também noções temporais como a duração dos intervalos de tempo, de ordem e sucessão, isto é, o que vem antes, depois, primeiro, último.

Em conclusão, esta fase assinala o início da fase conhecida como pré-operatório (tanto o nível de comportamento motor como o nível intelectual pode ser caracterizado por esta fase), o submetido à percepção num espaço em parte representado, mas ainda centralizado sobre o próprio corpo.

3ª ETAPA: CORPO REPRESENTADO (7 a 12 anos)

Nesta etapa observa-se a estruturação do esquema corporal, assim como a ampliação e a organização do mesmo. De Meur e Staes (1991) declaram que “é a etapa em que a criança poderá exercitar todas as suas possibilidades corporais”. “Conhece a partes do corpo, a disposição, as posições”, o que pode ser notado corretamente pelo ambiente com um controle e domínio corporal. A verbalização e o desenho da figura humana demonstram o domínio da criança sobre seus movimentos.

movimento com a introdução do fator temporal – entre dez e doze anos
Oliveira (1997) observa que “no início desta fase a representação mental da imagem do corpo consiste numa simples imagem reprodutora”. “É uma imagem de corpo estática e é feita da associação estreita entre os dados visuais e cinestésicos”. Le Boulch (apud Oliveira, 1997) menciona “uma representação mental de uma sucessão motora”, referindo-se ao período em que a criança adquire uma imagem mental do corpo em

Outra característica desta etapa é a imagem de corpo antecipatória, não mais somente reprodutora, o que revela um verdadeiro trabalho mental relacionado à maturação e progresso das funções, período ao qual Piaget (apud OLIVEIRA, 1997) chamou de “estágio das operações concretas”.

Outro fator que Le Boulch apresenta, como correspondente ao estágio das operações concretas, é a passagem da centralização do corpo, isto é, da percepção de um espaço orientado em torno do corpo próprio à descentralização, à representação mental de um espaço orientado “no qual o corpo está situado como objeto”.

Com isto pode-se afirmar que os pontos de referência não mais estão baseados no próprio corpo, e sim no exterior, podendo o sujeito criar os pontos de referência que servirão para orientá-lo.

Teoria cognitiva - Jean Piaget

Operatório concreto
No estágio operatório concreto, que dura dos 7 aos 11 anos de idade em média, a criança começa a utilizar conceitos como os números e relações. Esse estágio passa a manifestar-se de modo mais evidente o que coincide (ou deve coincidir) com o início da escolarização formal é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos. Neste momento, o declínio no egocentrismo passa a ser mais visível. O declínio do egocentrismo se entende a linguagem que se torna mais socializada, e a criança será capaz de levar em conta o ponto de vista do outro, assim objetos e pessoas passam a ser mais bem explorados nas interações das crianças.

Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável;
Surge a capacidade de fazer análises lógicas;
Declina o egocentrismo, ou seja, dá-se um aumento da empatia com os sentimentos e as atitudes dos outros;
Mesmo antes deste estágio a criança já é capaz de ordenar uma série de objetos por tamanhos e de comparar dois objetos indicando qual é o maior, mas ainda não é capaz de compreender a propriedade transitiva (A é maior que B, B é maior que C, logo A é maior que C). No início deste estágio a criança já é capaz de compreender a propriedade transitiva, desde que aplicada a objetos concretos que ela tenha visto;
Começa sucessivamente a compreender a conservação das quantidades, do peso e do volume, etc.
Neste estágio, também algumas características das crianças começam a ser aprimoradas, como por exemplo: se concentram mais nas atividades, colaboram mais com os colegas, apresentam responsabilidade e respeito mutuo e participações em grupo.

Operatório formal
No estágio operatório formal – desenvolvido a partir dos 12 anos de idade em média – o adolescente começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio proposicional. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. Aprende a criar conceitos e ideias.

Diferente do período anterior, agora o adolescente tem o pensamento formal abstrato. Ele não necessita mais de manipulação ou referência concreta. No lado social a vida em grupo é um aspecto significativo junto com o planejamento de ações coletivas. Reflete sobre a sociedade e quer transformá-la, mais tarde vem o equilíbrio entre pensamento e realidade.

O pensamento hipotético-dedutivo é o mais importante aspecto apresentado nessa fase de desenvolvimento, pois o ser humano passa a criar hipóteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco desvia-se do "é" para o "poderia ser".

As bases do pensamento científico aparecem nessa etapa do desenvolvimento.

Dança para a  3º Idade.

Aula Pratica:

- Cantigas de roda (Musicas Infantis)
- Danças Circulares: 
Arrival (Dança Inglesa)
Shifra Tantz (Israel)
Mazurca (Alemanha)

Danças Circulares:

LER PAGINAS: 78 Á 87 E 93 Á 96. CONTEÚDO QUE CAI NA PROVA.
Dimensões e consciência corporal. Linhas filosóficas da dança. O corpo no espaço coreográfico. O ritmo na dança. A linguagem do corpo.

A traves da dança transmite-se:
-Valores Físicos
-Valores Morais
-Valores Sociais
-Valores Culturais
-Valores Recreacionais
-Valores Mentais
e alem de ser Terapêutico.

Orientação do Ensino da Dança Folclore:
ler o caderno:26/10/2015


FONTES DE PESQUISA:

Nenhum comentário:

Postar um comentário