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8 de abr. de 2016

08/04/16 - Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade

O PROFESSOR DEU CONTINUIDADE AO "TEMA: PROTOCOLO DE KIOTO"....!!!!
Em julho de 2001, o Protocolo de Quioto foi referendado em BonnAlemanha, quando abrandou o cumprimento das metas previstas anteriormente, através da criação dos “sumidouros de carbono“. Segundo essa proposta, os países que tivessem grandes áreas florestadas, que absorvem naturalmente o CO2, poderiam usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas emissões. Devido à necessidade de manter sua produção industrial, os países desenvolvidos, os maiores emissores de CO2 e de outros poluentes, poderiam transferir parte de suas indústrias mais poluentes para países onde o nível de emissão é baixo ou investir nesses países, como parte de negociação.
Entretanto, é necessário fazer estudos minuciosos sobre a quantidade de carbono que umafloresta é capaz de absorver, para que não haja super ou subvalorização de valores pagos por meio dos créditos de carbono. A partir da Conferência de Joanesburgo esta proposta tornou-se inconsistente em relação aos objetivos do Tratado. Deste modo, a política deve ser “deixar de poluir” e não “poluir onde há florestas”, pois o saldo desta forma continuaria negativo para com o planeta.
Os céticos e o Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto somente faz sentido para aqueles que acreditam que as emissões de gases poluentes, sobretudo os provenientes da queima de combustíveis fósseis, são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Como consequência do Protocolo, os países desenvolvidos teriam de diminuir drasticamente suas emissões, inviabilizando, a médio prazo, o seu crescimento econômico continuado que, acreditam os céticos, é a única forma de se atingir a abundância de bens e serviços de que tanto necessita a humanidade.
Assim, o segundo maior emissor de gases causadores do efeito estufa do planeta, osEstados Unidos, não ratificaram e, provavelmente não o ratificarão num prazo previsível. Tal atitude é considerada prudente por parte dos céticos. De fato, todas as nações europeias e o Japão ratificaram o Protocolo, e algumas delas, embora tenham concordado em diminuir suas emissões em 2010 em 8% abaixo dos níveis de 1990, já admitem que não conseguirão atingir esta meta e somente poderão conseguir reduzir as emissões em 1% em 2010.
União Europeia esperava atingir as metas compromissadas, aproveitando as possibilidades da InglaterraFrança Alemanha de reduzir suas emissões aos níveis de 1990, utilizando a política de abandonar o uso do carvão, aumentar o uso da energia nuclear e fechar as portas das indústrias poluidoras do leste alemão. Considerando estas vantagens, as outras nações não precisariam ser tão severas na redução das suas emissões sob a política original do Protocolo de Quioto. Como consequência, estes países aumentaram maciçamente suas emissões, apagando assim os ganhos dos países grandes. Pelo menos 12 dos 15 países europeus estão preocupados em poder cumprir as suas metas; nove deles romperam-nas, com emissões aumentando entre 20% e 77%.
A realidade, então, crêem os céticos, é que o Protocolo de Kyoto tornar-se-á “letra morta” e que a Comunidade Europeia, sua grande defensora, está destinada a revelar isto ao mundo. No entanto, o quadro mudou consideravelmente em 2007 com a publicação dos relatórios do IPCC sobre mudança climática. A opinião pública, assim como de políticos de todo o mundo, tem cada vez mais entendido que a mudança climática já começou e que medidas são necessárias.
Com esse novo enfoque os Estados Unidos e a Australia lançaram estratégias cientificamente comprovadas, do uso de novas tecnologias para “deter” ou minimizar o aumento na geração de GEE (gases de efeito estufa), sendo:
  • Sequestro de carbono ou “carbon sequestration”técnica na qual estoca-se o excesso de carbono, por prazo longo e indeterminado, na biosfera, no subsolo e nos oceanos. Quer dizer, conforme o meio em que se encontre o gás carbônico, adota-se determinada técnica na sua contenção, a saber:
  1. Sequestrar o carbono em repositórios subterrâneos;
  2. Melhorar o ciclo terrestre natural através da remoção do CO2 da atmosfera pelavegetação e estoque da biomassa criada no solo;
  3. O sequestro do carbono nos oceanos através do aumento da dissolução do CO2 nas águas oceânicas pela fertilização do fitoplâncton com nutrientes e pela injeção de CO2nas profundezas dos oceanos, a mais de 1000 metros de profundidade.
  4. O sequenciamento de genoma de microorganismos para o gerenciamento do ciclo do carbono.
  5. Enviar através de foguetes (naves) milhares de mini-satélites (espelhos) para refletir parte do sol, em média 200.000 mini-satélites, reduziriam 1% do aquecimento.
  • Combustão limpa: Os EUA já investiram bilhões de dólares em novas tecnologias, como motores a hidrogênio e o “carvão limpo”, argumentando que os avanços são mais eficazes que as restrições impostas por Kyoto.

Definição

Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

Vantagens das práticas empresariais sustentáveis

- Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em geral.

- Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica.

- Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os empresários possuem filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade.

- Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas tem satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis.

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